Alterações no cenário do câmbio, que repercutiram na relação exportação x importação; dificuldades de parcelamento dos débitos por parte dos produtores e o vencimento de parcelas de custeio em agosto, geram nova perspectiva até outubro.
A escalada de alta dos preços do arroz em casca iniciada em março/abril por causa da queda na disponibilidade do produto por causa da quebra de safra no Sul do Brasil e a uma confortável posição cambial que dificultava às importações, já é passado. Ao longo de julho o indicador de preços do arroz em casca (58×10) no Rio Grande do Sul ESALQ/Senar¬RS se manteve na casa dos R$ 50,30 a R$ 50,67, oscilando pouco.
Na semana passada, última de julho, o indicador vinha mostrando uma perda de força nas cotações, mas se recuperou¬ no último dia útil, sexta-¬feira, dia 29 de julho, registrando uma alta de 1,2% acumulada no mês, com R$ 50,69 de preço referência para a saca de 50 quilos, em casca, no território gaúcho. Pelo câmbio do dia, a saca de arroz corresponde a US$ 15,65.
Há três fatores básicos que determinam esse novo comportamento dos preços e todos eles são externos às escolhas da cadeia produtiva. Em primeiro lugar, está o câmbio. Mesmo que na semana passada um grupo de economistas tenha publicado um estudo dizendo que o real vem se mantendo artificialmente mais valorizado sobre o dólar, em cima da pedra o que vale é o preço do dia. Segundo o estudo, o dólar deveria estar entre R$ 3,60 e R$ 3,70, mas fechou na última sexta-feira, 29 de julho, a R$ 3,25.
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Fonte: Planeta Arroz