Nesta quinta-feira (28), as cotações para o frango vivo registraram alta. Após semanas trabalhando com estabilidade, Minas Gerais teve acréscimo de R$ 0,05 na referência de negócios, que passou a ser de R$ 3,15/kg. Em São Paulo, a cotação segue em R$ 2,95/kg.
O mercado estava há semanas com cotações estáveis nas granjas, enquanto que no atacado o cenário era de altas pontuais. Com os altos custos de produção, o setor busca repassar o aumento nos insumos essenciais ao setor.
A Scot Consultoria aponta que o período do mês não está propício para o consumo da proteína, embora seja a opção mais barata em um cenário de crise econômica. Por outro lado, os atuais patamares de preços estão acima aos praticados há um, com valorização de 21,3% no atacado e 9,1% nas granjas paulistas.
Mesmo com as cotações atuais, avicultores estão trabalhando com margens negativas. Para o analista da área da socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves, Ari Jarbas Sandi, aponta que os constantes aumentos dos insumos importantes para a ração continuam causando preocupação ao setor.
“No Paraná, o preço do milho no atacado simplesmente duplicou nos últimos 12 meses. Em Santa Catarina, maior produtor de suínos, este mesmo insumo obteve um aumento de preço na ordem de 88,3%. Já para o farelo de soja, matéria-prima indispensável na formulação de rações para frangos de corte e suínos, o aumento no período analisado, foi de 37,52% no Paraná e de 38,11% em Santa Catarina”, disse.
Fonte: Notícias Agrícolas
