Arco-Sul perde espaço nas exportações da soja de Mato Grosso, enquanto Arco-Norte tem salto de 16%

A participação do Arco-Sul reduziu de 82% para 66% em quatro anos nas exportações da soja mato-grossense, enquanto a do Arco-Norte cresceu de 18% para 34%. De janeiro a maio, Mato Grosso embarcou somente em soja 10.493 milhões de toneladas apenas em grãos, que resultaram em torno de US$ 3.724 bilhões.

Os portos do Arco-Sul seguem com maior participação nos embarques do grão mato-grossense, porém nos últimos anos se tem verificado um crescimento na procura dos portos de Barcarena e Santarém, no Pará, São Luiz (MA) e Manaus (AM).

“É possível que nos próximos anos o norte aumente ainda mais sua significância conforme o aprimoramento da infraestrutura, ora no transporte, ora na armazenagem, pois esse encurtamento de distância é vantajoso para duas das regiões de maior produção do Estado, que ganham com a redução dos custos com frete e tornam a soja de MT mais competitiva no mercado”, pontua o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) em seu boletim semanal da soja.

Pelo porto de Santos (SP) foram escoados 5.477 milhões de toneladas. Já o porto de Paranaguá (PR), que sempre se manteve em segundo lugar, apenas 471.900 toneladas. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ligado ao Ministério da Indústria, Comércio e Exterior (MDIC).

Conforme os números, por Barcarena (PA) foram escoadas de janeiro a maio 1.009 milhão de toneladas, tornando o porto o segundo maior escoador da soja de Mato Grosso.

Por Santarém (PA), aponta a Secex, foram 962.600 toneladas e por Manaus (AM) 952.500 toneladas. Já por São Luiz (MA) 654.040 toneladas e por Vitória (ES) 550.300 mil toneladas.

 

 

Fonte: Agro Olhar

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