A Amazônia Legal, área que abrange nove Estados e cerca de 59% do território brasileiro, tem um solo com pouca fertilidade natural, mostra estudo sobre recursos naturais divulgado nesta segunda-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
Isso significa que a maioria dos solos sob a Floresta Amazônica precisa de correções químicas para propósitos ou atividades agropecuárias.
De acordo o BDIA (Banco de Dados e Informações Ambientais), apenas 5% da região tem solos naturalmente férteis (eutróficos), ocupando aproximadamente menos de 250 mil quilômetros quadrados do total de 5.016.136,3 quilômetros quadrados.
Eles são encontrados apenas nas grandes planícies de inundação dos rios que drenam a região andina ou periandina, ou seja, os solos para plantação estão perto dos rios que vão para a direção leste-oeste, que ocupam cerca de 150 mil quilômetros quadrados, e nos altos rios Juruá e Purus, no Estado do Acre, com cerca de 98,5 mil quilômetros quadrados.
As novas informações do BDIA – que até agora tinha apenas dados de vegetação e relevo da região, coletados entre 2008 e 2009 – revela que as rochas sedimentares, predominantes na Amazônia Legal, têm grande potencial de uso direto na construção civil.
É possível achar nessas áreas jazidas de calcário (que são usadas na agricultura e na fabricação de cimento), de sal-gema e gipsita (fontes de gesso para a medicina e a construção civil) e de anidrita (fonte de sulfato e cálcio). As rochas sedimentares têm, também, potencial de exploração de combustíveis fósseis, como se vê nos campos de petróleo e gás de Urucu, no Amazonas – sem contar com boas perspectivas de acumulação nas bacias costeiras do Maranhão, do Pará e do Amapá, além de reservas de gás natural no município de Capinzal do Norte, no Maranhão.
Os dados da geologia mostram que quase dois terços das rochas superficiais da Amazônia são de natureza sedimentar – o restante é dividido em partes quase iguais de rochas ígneas (15%) e metamórficas (16%) – e preenchem depressões da crosta terrestre, destacando-se as bacias do Solimões, do Amazonas, da Parnaíba e do Paraná-Parecis. Estima-se que nestas bacias sedimentares armazenem 101.920 quilômetros cúbicos de água doce de boa qualidade, já que boa parte possui uma espécie de reservatórios subterrâneos.
Já as rochas ígneas, que vêm da consolidação do magma, e as metamórficas, resultado de alterações em tipo de rochas após mudanças nas condições físicas ou químicas (temperatura e pressão, por exemplo), apresentam maior potencial mineral, como ouro, cassiterita e diamante. O Pará detém a maior parte da extensão desse tipo de rocha (37,3%), que é fonte de ouro primário. Elas também são propícias à formação de jazidas minerais de uso industrial (como ferro e manganês), de sulfetos de cobre, chumbo e zinco, além de estarem presentes em materiais da construção civil, como brita e rochas ornamentais.
As ígneas, por sua vez, estão mais concentradas na Amazônia Central, uma faixa quase contínua que se estende do sudeste do Pará (Estado que concentra 51,9% desse tipo de rocha) ao norte de Roraima e ao noroeste do Amazonas. Elas têm tendência à formação de jazidas de metais nobres, como o ouro, e de minerais industriais, como a cassiterita.
De acordo o BDIA (Banco de Dados e Informações Ambientais), apenas 5% da região tem solos naturalmente férteis (eutróficos), ocupando aproximadamente menos de 250 mil quilômetros quadrados do total de 5.016.136,3 quilômetros quadrados.
Eles são encontrados apenas nas grandes planícies de inundação dos rios que drenam a região andina ou periandina, ou seja, os solos para plantação estão perto dos rios que vão para a direção leste-oeste, que ocupam cerca de 150 mil quilômetros quadrados, e nos altos rios Juruá e Purus, no Estado do Acre, com cerca de 98,5 mil quilômetros quadrados.
As novas informações do BDIA – que até agora tinha apenas dados de vegetação e relevo da região, coletados entre 2008 e 2009 – revela que as rochas sedimentares, predominantes na Amazônia Legal, têm grande potencial de uso direto na construção civil.
É possível achar nessas áreas jazidas de calcário (que são usadas na agricultura e na fabricação de cimento), de sal-gema e gipsita (fontes de gesso para a medicina e a construção civil) e de anidrita (fonte de sulfato e cálcio). As rochas sedimentares têm, também, potencial de exploração de combustíveis fósseis, como se vê nos campos de petróleo e gás de Urucu, no Amazonas – sem contar com boas perspectivas de acumulação nas bacias costeiras do Maranhão, do Pará e do Amapá, além de reservas de gás natural no município de Capinzal do Norte, no Maranhão.
Os dados da geologia mostram que quase dois terços das rochas superficiais da Amazônia são de natureza sedimentar – o restante é dividido em partes quase iguais de rochas ígneas (15%) e metamórficas (16%) – e preenchem depressões da crosta terrestre, destacando-se as bacias do Solimões, do Amazonas, da Parnaíba e do Paraná-Parecis. Estima-se que nestas bacias sedimentares armazenem 101.920 quilômetros cúbicos de água doce de boa qualidade, já que boa parte possui uma espécie de reservatórios subterrâneos.
Já as rochas ígneas, que vêm da consolidação do magma, e as metamórficas, resultado de alterações em tipo de rochas após mudanças nas condições físicas ou químicas (temperatura e pressão, por exemplo), apresentam maior potencial mineral, como ouro, cassiterita e diamante. O Pará detém a maior parte da extensão desse tipo de rocha (37,3%), que é fonte de ouro primário. Elas também são propícias à formação de jazidas minerais de uso industrial (como ferro e manganês), de sulfetos de cobre, chumbo e zinco, além de estarem presentes em materiais da construção civil, como brita e rochas ornamentais.
As ígneas, por sua vez, estão mais concentradas na Amazônia Central, uma faixa quase contínua que se estende do sudeste do Pará (Estado que concentra 51,9% desse tipo de rocha) ao norte de Roraima e ao noroeste do Amazonas. Elas têm tendência à formação de jazidas de metais nobres, como o ouro, e de minerais industriais, como a cassiterita.
Fonte: Uol