Para alimentar uma população que representa 22% do total do planeta, a China tem recorrido a soja transgênica brasileira. Por outro lado, o país atualmente só permite o plantio doméstico para fins comerciais de batata e algodão transgênicos. Mas essa realidade pode estar prestes a mudar porque o governo chinês agora vê os organismos geneticamente modificados como uma nova oportunidade de negócios.
“Os organismos geneticamente modificados representam uma nova tecnologia, mas também uma nova indústria e tem amplas perspectivas de desenvolvimento”, disse o presidente da China, Xi Jinping.
Embora alguns analistas sejam céticos, mas a China pretende triplicar o número de sementes desenvolvidas pelo país de 2013 até 2020. Segundo o Plano Quinquenal (2011-2015) divulgado por Pequim, o país asiático elegeu a biotecnologia como uma de suas maiores prioridades neste período. Antes de liberalizar este setor, o governo planeja pesado investimento estatal para competir com gigantes como Syngenta, Monsanto e DuPont.
Outro aspecto da análise é que haverá segurança jurídica com relação ao comércio de grãos com sementes “Made in China” – uma questão que preocupa produtores que atualmente adere a novas tecnologias, sem saber quando a semente será permitida no gigante asiático.
Fonte: Agrolink