Novo caso de égua com mormo é o 2º em menos de seis meses em Goiás

Uma égua da raça quarto de milha foi diagnosticada com mormo em um haras de Hidrolândia, na Região Metropolitana de Goiânia. A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) já definiu que o animal será sacrificado, mas não decidiu a data. Há menos de seis meses, em outubro do ano passado, outra égua, da raça manga-larga machador, havia contraído a doença e também foi abatida.

Segundo Antônio do Amaral Leal, gerente de sanidade animal da Agrodefesa, sete casos da doença, que e infectocontagiosa e pode ser transmitida para o homem, são tratados como “inconclusivos”, pois existe a suspeita de contaminação, mas que ainda precisa ser confirmada por exames.

Existem duas formas para que seja feito o sacrifício do animal. “Ou ele é abatido por arma de fogo através da Polícia Militar ou se pratica a eutanásia medicamentosa, com o auxílio de um médico veterinário”, explicou Leal ao G1.

O gerente explica que o mormo é uma doença causada por bactéria e que pode ser transmitida principalmente por fluídos corporais, como fezes e vômito. Dentre os sintomas nos cavalos estão febre, emagrecimento e pneumonia. Não existe vacina para a doença.

LABORATÓRIO

O presidente da Agrodefesa, Arthur Alves de Toledo afirmou que além tomar as medidas necessárias para o caso, também está previsto para entrar em funcionamento ainda nesse semestre um laboratório para o diagnóstico da doença em Goiás.

“Essa é uma providência fundamental. Os equipamentos já chegaram e a estimativa é que ele possa ser inaugurado até junho. Éramos uma zona livre de mormo e agora temos que refazer todo um processo para reaver esse status sanitário dos animais”, explica.

OUTRO CASO

Em outubro do ano passado, uma égua que estava prenhe foi sacrificada por apresentar a doença. Ela era mantida isolada na sede da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA) e participava da exposição agropecuária na ocasião.

Segundo o fiscal federal agropecuário Wendell Amaral, não havia registro da doença em Goiás desde a década de 1960.

“O risco para o ser humano existe, apesar de que a literatura não cita casos transmitidos diretamente do cavalo para humano, mas sim em caso que a pessoa contraiu manipulando a bactéria. Mas há uma possibilidade quando o animal está com a sintomatologia da doença, que não era o caso aqui”, explica.

Fonte: Portal G1

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