Safra 2014/2015 deverá ser superior a 200 milhões de toneladas

A produção de grãos no Brasil na safra 2014/2015 deverá ser de aproximadamente 200,08 milhões de toneladas. É o que revela o 5º levantamento divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no dia 12 de fevereiro. Segundo o estudo, o volume é 3,4% superior à safra passada, o que representa 6,53 milhões de toneladas a mais do que o registrado anteriormente.

A soja continua como destaque entre as culturas, sendo que a colheita já foi iniciada. Apesar de problemas climáticos que reduziram a expectativa de produtividade no Sudeste, parte do Centro-Oeste e no MATOPIBA, a produção ainda deve ser superior à safra passada. Está previsto incremento na ordem de 9,8%, o que equivale a um acréscimo de 8,46 milhões de toneladas, chegando a uma produção de 94,58 milhões de toneladas.

ÁREA
O total de área destinada ao plantio de grãos também deve apresentar variação positiva, passando de 57,03 milhões na safra passada para 57,39 milhões de hectares. A diferença representa uma alta de 0,6%, o que equivale a um acréscimo de aproximadamente 359,9 mil hectares. Dentre os principais produtos, a soja apresenta destaque, com um crescimento de 4,4%, passando de 30,17 para 31,51 milhões de hectares.

O algodão deve ter redução de área nesta safra, sendo 11,2% inferior à safra 2013/14, principalmente em razão da redução de consumo, preços praticados e excesso de estoque no mercado interno e externo. A segunda safra está sendo plantada e a expectativa é de que a área total no Brasil seja de 995,8 mil hectares.

Este levantamento também apresenta a primeira estimativa para as culturas de segunda safra plantadas na Região Centro-Sul. A expectativa é uma redução de 2,5% na área de milho, passando de 9,21 para 8,98 milhões de hectares.

PESQUISA

 

A Conab fez a pesquisa entre os dias 18 e 24 de janeiro. Durante o estudo, foram levantadas informações de área plantada, produção estimada, produtividade média estimada, evolução do desenvolvimento das culturas, pacote tecnológico utilizado pelos produtores, evolução da colheita, entre outras variáveis.

O trabalho ocorre em parceria da Conab com agrônomos, técnicos do IBGE, de cooperativas, secretarias de agricultura, órgãos de assistência técnica e extensão rural (oficiais e privados), agentes financeiros e revendedores de insumos, que subsidiam os técnicos da estatal com informações pertinentes aos levantamentos.

Fonte: Conab

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