O ano de 2014 foi muito promissor para o segmento brasileiro de ovos férteis e material genético. “Nunca o País exportou tanto neste setor”, afirma o vice-presidente de aves da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin.
Os números da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) comprovam o cenário positivo: as exportações nacionais de ovos férteis e material genético avícola tiveram um crescimento de 32,2% em receita no ano passado em comparação a 2013. Com isso, os valores bateram na casa dos US$ 128,1 milhões, um recorde histórico no segmento.
Conforme a entidade, a elevação foi ainda mais significativa em volume: de 47%, com 12,6 mil toneladas embarcadas no período. Os principais responsáveis pelos bons resultados foram as vendas externas de ovos férteis, que subiram 57,2% em volume e 62,9% em receita, em 2014. Ao todo, foram 11,8 mil toneladas, o que geraram uma receita de US$ 73,2 milhões
Em relação ao embarque de aves para reprodução, o crescimento foi de 5,5% em peso, o que significou 315,6 toneladas, o que propiciou um desempenho 13% superior à de 2013, com US$ 49,5 milhões.
Os países das Américas são, hoje, os principais consumidores do setor de genética e ovos férteis do Brasil, seguidos pelo Oriente Médio, África, Europa e Ásia.
De acordo com Ricardo Santin, o Brasil já se firmou como plataforma exportadora de material genético para outros países, principalmente por causa dos investimentos do setor e um status sanitário do plantel, sem registro de nenhum caso de Influenza Aviária em nenhum lugar do País, o que faz com que o setor nacional de ovos férteis e material genético seja um dos mais procurados.
“Grandes investimentos e pesquisa permitiram ao País alcançar linhagens genéticas que hoje são almejadas por importadores em diversos países. O saldo dos embarques mostra o aumento do interesse por estes itens de exportação de altíssimo valor agregado”, destaca o vice-presidente de aves da ABPA.
“Graças aos investimentos em genética, também, temos alcançado índices de produtividade que colocam o setor exportador de carne de frango do Brasil entre os mais competitivos do mundo”, reforça Santin.
Por equipe SNA/RJ
