O governo brasileiro participa do Seminário de Políticas Públicas e Agricultura Familiar na América Latina, em Santiago, capital do Chile. O evento, que encerra nesta quarta-feira (5), faz parte das comemorações do Ano Internacional da Agricultura Familiar, Indígena e Camponesa (AIAFIC) e é organizado pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).
Entre as propostas do evento está a troca de experiência para a promoção e o fortalecimento do setor que é, atualmente, considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) imprescindível para a segurança alimentar e nutricional e ao combate à fome no mundo.
O objetivo das discussões é dar continuidade à análise das políticas públicas para se construir um modelo que desenvolva a agricultura familiar na região, onde vivem 14,2 milhões de agricultoras e agricultores familiares.
“O que se propõe é a consolidação de um modelo de produção que é tão importante pela geração de emprego, pela segurança alimentar e por ser uma forma de agricultura distribuída em todos os biomas”, explica o secretário da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Valter Bianchini, que representará o Brasil no seminário.
Bianchini apresentará as principais ações do governo brasileiro para o setor, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Na safra 2014/2015, o programa conta com R$ 24,1 bilhões para financiar custeio e investimento em plantações e atividades pecuárias.
Entre os parceiros do seminário estão o Ministério de Agricultura chileno, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e o Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (Cirad).
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