CAFÉ: Selo de pureza ABIC completa 25 anos

Entidade aumenta o monitoramento sobre marcas de café no mercado e define meta de 3.500 análises por ano

Com a fixação da meta de coletas e análises recordes de 3.500 amostras de café por ano, a ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café está comemorando os 25 anos do Selo de Pureza, certificação e programa de autorregulamentação pioneiros na área de alimentos e bebidas, lançados em agosto de 1989. As amostras de marcas de café, associadas ou não à entidade, são coletadas no varejo por auditores independentes e analisadas em laboratórios credenciados. O aumento no número de coletas e análises, de 2.880/ano para 3.500/ano (22% a mais),  permitirá à entidade ampliar o raio de ação do programa, monitorando marcas em  todo o território nacional. No total, os investimentos serão de R$ 966 mil, totalmente custeados pelos associados.

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Lançado antes mesmo da criação do Código de Defesa do Consumidor (que entrou em vigor em março de 1991), o programa da ABIC tem como base a autorregulamentação do setor e foi criado para sanear o segmento, impedindo a ação de empresas que fraudam seus produtos. Durante todos esses anos, o Selo de Pureza, estampado nas embalagens, resgatou a credibilidade dos consumidores e fez o mercado crescer: em 1985, o mercado brasileiro consumia 6,4 milhões de sacas de café e hoje já são mais de 20 milhões de sacas por ano. Já o consumo per capita saltou de 2,83 kg/ano para 6,09 kg nesse mesmo período.

O sucesso da iniciativa também levou a entidade a criar novas certificações, como o PQC – Programa de Qualidade do Café, que estabeleceu três categorias de produto – Tradicional, Superior e Gourmet – e o PCS – Programa Cafés Sustentáveis do Brasil, que certifica a produção desde a lavoura até a indústria.

São sete laboratórios credenciados pela ABIC, sendo quatro especializados em análise microscópica (que avalia a pureza do café) e três em análise de qualidade (avaliação do aroma e sabor). Do total de amostras analisadas, 3mil são do programa do Selo de Pureza, e 500 do PQC.

“Os excelentes resultados obtidos com o Selo de Pureza e demais certificações são uma demonstração clara de que exercer a autorregulamentação é uma realidade. O consumidor, por sua vez, comemora bebendo mais café, de diferentes variedades e qualidades distintas e nas mais variadas formas de preparo”, diz Américo Takamitsu Sato, presidente da ABIC, lembrando que, para o varejo, as certificações são um atestado de Segurança Alimentar.

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Atualmente, participam do programa do Selo de Pureza 459 empresas, com 1.148 marcas certificadas. O percentual de marcas impuras no mercado, que no início chegava a representar mais de 30%, hoje corresponde a menos de 2%.

Papel fundamental para o sucesso do Selo de Pureza e do programa de  autorregulamentaçao,  em todos esses 25 anos, foi e ainda é o dos órgãos de defesa do consumidor, a exemplo do Procon, Ministérios Públicos e a própria Vigilância Sanitária, que têm poder para retirar produtos fraudados do mercado e até fechar empresas. A ABIC penaliza as empresas associadas, quando identificada alguma irregularidade e oficia denúncia aos órgãos de defesa dos consumidores, nos demais casos.

 

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