
14 de abril é o Dia Mundial do Café. A data foi estabelecida em 2015 pela Organização Internacional do Café (OIC), para comemorar a produção e seus produtores, a diversidade de cafés e sua relevância mundial.
O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café. Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), a exportação no primeiro trimestre de 2025 foi 11% inferior ao ano passado. Já a receita cambial cresceu 54% no intervalo, saltando para 3,9 bilhões de dólares.
A redução na safra e os problemas logísticos para embarcar o café explicam parte da queda nas exportações. O crescimento da receita cambial se deve à cotação elevada do café no mercado internacional, dada a diminuição na oferta global do Brasil, Vietnã e Indonésia.
84% das exportações foram de café arábica. Os EUA foram o principal destino no primeiro trimestre de 2025. A Alemanha foi o segundo e depois Itália, Japão e Bélgica.
Boa notícia: os cafés com certificados de práticas sustentáveis ou qualidade superior responderam por 26% das exportações totais brasileiras no primeiro trimestre de 2025, com um preço médio por saca de 415 dólares. O volume foi 31% superior ao registrado no mesmo trimestre em 2024.
O cenário internacional apresenta alterações com as novas políticas comerciais dos EUA. O Vietnã, segundo produtor mundial de café, teve suas exportações taxadas em 46%, uma das taxas mais elevadas. Isso pode abrir perspectivas para a exportação de café robusta (Conilon) para os EUA, mas as cotações ainda podem variar muito.
O café é uma paixão nacional! Aceita um cafezinho?