“Verificamos uma safra relativamente tranquila quanto às doenças e pragas, o que nos surpreendeu, pois estávamos em um ambiente complicado em função das especulações acerca da lagarta Helicoverpa armigera”, analisa o pesquisador de fitossanidade da Fundação MS, José Fernando Grigolli.
Confirmada oficialmente em cidades como Maracaju, São Gabriel do Oeste, Naviraí e Chapadão do Sul, a Helicoverpa armigera acabou não causando o estrago esperado. Segundo Grigolli, isso ocorreu pelo fato de os produtores terem seguido as recomendações e cuidados necessários junto às lavouras. “Foram realizadas amostragens e os produtos foram utilizados no momento adequado, o que minimizou os danos”, comenta.
As doenças da soja também foram controladas: “Em relação a ferrugem e mancha-alvo, foram observados menos severidade da doença comparada a safra 2012/13”, explica o pesquisador.
Entre as pragas, o maior problema foi a falsa-medideira, que provocou perdas em algumas regiões.
“A recomendação é o monitoramento e a aplicação de inseticidas em função do nível populacional das pragas, e não do estágio fenológico”, explica.
Fonte: Agrolink