Reflexões dos fatos e números do agro em dezembro/janeiro e o que acompanhar em fevereiro
Na economia mundial e brasileira,em mais uma atualização do Banco Central sobre as perspectivas para a economia nacional, o Boletim Focus divulgado no dia 13/01 projetou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 5,00% ao final de 2025 e 4,05% ao término de 2026 (ambos com alta mensal). Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o índice deve encerrar o ano com crescimento de 2,02% (manutenção) e o próximo com aumento de 1,80% (queda mensal). A taxa de câmbio está prevista para encerrar 2025 e 2026 em R$ 6,00 (elevação nos dois cenários). Por fim, as estimativas para a taxa Selic indicam um patamar de 15,00% neste ano e 12,00% no subsequente (ambos em alta).
No agro mundial e brasileiro,a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) calculou o índice de preços dos alimentos em 127 pontos em dezembro de 2024, o que significa uma queda de 0,5% em relação ao mês anterior. Isso porque as retrações do açúcar, laticínios, óleos vegetais e cereais compensaram o aumento da carne. A queda do açúcar (-5,1%) refletiu a maior produção brasileira em conjunto com a desvalorização da moeda nacional em relação ao dólar, além de boas expectativas para as safras da Índia e Tailândia.
Nos laticínios (-0,7%), a retração maior foi da manteiga, que acumulou estoques ao mesmo tempo em que a demanda desacelerou. Enquanto isso, a queda dos óleos vegetais (-0,5%) foi impulsionada pelo óleo de soja, colza e girassol devido a oferta global mais alta e demanda enfraquecida. Os cereais (-9,3%) com destaque para o milho com estoques apertados nos Estados Unidos e forte demanda na Ucrânia. Por fim, o preço das carnes (+7,1%) aumentaram principalmente por conta do aquecimento no consumo, em conjunto com restrições na produção pela manutenção de final de ano nas plantas de processamento.
No 4º relatório de acompanhamento da safra 2024/25 de grãos no Brasil, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estimou 322,3 mi de t de grãos, praticamente o mesmo volume do relatório anterior; e 8,2% superior ao ciclo passado, ou 24,5 mi de t a mais. Em relação a área, a Conab manteve os 81,4 mi de ha do relatório passado, 1,8% a mais do que 2023/24 ou 1,5 mi de ha adicionados à produção.
No milho, em nível global, o primeiro relatório de 2025 do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), relativo à safra 2024/25 de grãos, reduziu a oferta de milho: de 1.217,9 mi de t (dezembro) para 1.214,3 mi de t (janeiro). O grande ajuste se deu, principalmente, na produção norte-americana, que estava estimada em 384,6 mi de t no último relatório e foi agora para 377,6 mi de t. Com o ajuste, a oferta global deve ser 1,3% menor do que 2023/24; ou 15,7 mi de t. Em outros importantes países, a produção está estimada: China com 294,9 mi de t (+ 2,1%); Brasil com 127 mi de t (+ 4,1%); União Europeia com 58 mi de t (- 6,3%); e Argentina com 51 mi de t (+ 2,0%). Os estoques globais devem fechar o ciclo em 293,4 mi de t, 7,6% menores do que o passado.
Já a Conab, prevê que a produção brasileira de milho fique em 119,6 mi de t, segundo o 5º relatório, de janeiro de 2025. Este volume é 200 mil t a menos do que o órgão havia estimado no mês anterior, mas ainda 3,3% superior a 2023/24. A produção de milho será distribuída da seguinte forma: 22,5 mi de t na 1ª safra (- 1,9%); 94,6 mi de t na 2ª safra (+ 4,8%); e 2,4 mi de t na 3ª safra (- 3,8%). Serão 21 mi de ha de milho cultivados neste ciclo, 0,4% a menos do que o passado (mesma área do relatório de dezembro). Em relação a produtividade, a Conab prevê 5.703 kg/ha, 3,8% superior.
A colheita do milho 1ª safra em 12 de janeiro, segundo a Conab, e registrava progresso de 2,3% em nível nacional, contra 6,8% no mesmo período do ano passado. O Rio Grande do Sul está com 9% de avanço (2024: 24%), seguido de Santa Catarina com 2% (2024: 8%). Demais estados ainda não iniciaram a colheita. No milho 2ª safra, o órgão estima que 0,2% das áreas estimadas já haviam sido semeadas até a referida data (2024: 1,2%). Mato Grosso larga na frente com 0,4% de progresso (2024: 1,7%).
Na Bolsa de Chicago, o contrato de milho para vencimento em mar/25 estava cotado em US$ 4,841/bushel no momento de fechamento da coluna, valorização mensal de 1,0% em 30 dias (18/12: US$ 4,435/bushel).
Na soja, o USDA também reduziu os números da soja no relatório de jan/2025. A produção global em 2024/25, que antes estava prevista em 427,1 mi de t, agora está em 424,3 mi de t. Ainda assim, estamos falando de um volume adicional de 29,3 mi de t no comparativo com 2023/25; ou 7,4% a mais. Assim como no milho, a grande alteração trazida pelo departamento se refere a produção americana, agora que a colheita está finalizada e os números são consolidados. Os Estados Unidos colheram 118,8 mi de t, 4,9% a mais do que no último período. Brasil segue com 169,0 mi de t (+ 10,4%), Argentina com os mesmos 52,0 mi de t (+ 7,8%) e China com 20,7 mi de t (igual a 23/24). Ao término da safra 2024/25, os estoques globais devem somar 128,4 mi de t, 14,2% maiores.
No Brasil, a Conab prevê uma produção de soja de 166,3 mi de t em 2024/25, 100 mil t a mais do que o relatório de dezembro. Se confirmada, a oferta será 12,6% superior ao do ciclo passado; ou 18,6 mi de t adicionais. Em relação a área – considerando que o plantio já foi concluído em todas as regiões do país – o órgão manteve os números da última previsão: 47,4 mi de ha, 2,7% superior a safra passada ou 1,2 mi de ha adicionais. Já a produtividade da oleaginosa deve ficar em 3.509 kg/ha, 9,6% maior.
O início da colheita também havia sido registrado até o dia 12 de janeiro, totalizando um progresso, na média nacional, de 0,3% da área plantada (2024: 1,7%). A Bahia está com 2% de avanço (2024: 0%), seguido do Mato Grosso com 0,7% (2024: 3,9%) e do Mato Grosso do Sul com 0,5% (2024: 0,5%). Até o momento, 20,5% dos campos de soja ainda estão em desenvolvimento vegetativo; 17,9% em floração; 54,5% em fase de enchimento de grãos; e 6,4% em maturação.
O contrato com vencimento em mar/25, em Chicago, estava cotado em US$ 10,360/bushel na conclusão da nossa coluna, valorização mensal de 6,0% (18/12: US$ 9,767/bushel).
No algodão, na contramão da soja e do milho, o USDA elevou a oferta global de algodão neste mês: fomos de 25,5 mi de t (dezembro) para 26,0 mi de t (janeiro), volume que é 5,7% maior ao de 2023/24. O movimento se justifica pela melhora nas condições climáticas na China, que deve colher 6,53 mi de t da pluma, 9,7% a mais do que no último ciclo. A Índia, 2º maior produtor global, ofertará 5,44 mi de t (-1,6%); o Brasil, 3,68 mi de t (+16%; números bem alinhados com os da Conab); e os Estados Unidos, 3,14 mi de t (+19,4%). Com o aumento na oferta em praticamente todos os players de importância global, os estoques devem fechar este ciclo 5,0% maiores, em 17,0 mi de t.
No 4º relatório da Conab, as estimativas foram as mesmas do mês anterior para a produção nacional de algodão em 2024/25: 3,69 mi de t da pluma (+ 0,2% ou 7 mil t a menos); área plantada de 2,0 mi de t (+ 3,0% ou 60 mil ha adicionais); e produtividade de 1.845 kg/ha de pluma (- 3,1%).
Até 12 de janeiro, 33,5% das áreas de algodão haviam sido semeadas no país, contra 36,9% no mesmo período de 2024. O Piauí e o Mato Grosso do Sul já concluíram o plantio. No Mato Grosso, maior produtor, o progresso é de 18,5% (2024: 20,3%); e na Bahia, 2º maior, de 72,2% (2024: 78,0%). Das lavouras já semeadas, 42,5% encontram-se em emergência; 55,5% em desenvolvimento vegetativo; e apenas 1,9% em floração. Em suma, iniciamos agora o ciclo de maior atenção e acompanhamento da safra brasileira de algodão.
Nos futuros do algodão, o contrato de mar/25 estava sendo negociado em 67,51 centavos de dólar por libra-peso em 17 de janeiro, 1,7% abaixo da cotação do mês anterior (68,69 cents/lbp).
Nas demais culturas, a Conab estima para as de inverno uma produção de 9,6 mi de t em 2025, o mesmo volume de 2024. A companhia não faz previsões de alta ou baixa para nenhuma das cadeias da categoria, apenas manteve os números registrados no último ano. Nas principais cadeias, temos: 7,9 mi de t de trigo; 1 milhão de t de aveia; 438,4 mil t de cevada; e 195,5 mil t de canola. A área das lavouras de inverno deve somar 3,8 mi de ha em 2025, o mesmo do último ano.
Na balança comercial do agro brasileiro, as exportações somaram US$ 164,4 bilhões em 2024, representando uma leve queda de 1,3% em relação a 2023, mas ainda registrando o segundo maior valor da série histórica, segundo dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI/Mapa). A retração foi impactada pela redução no índice de preços dos produtos (-4,6%), apesar do crescimento de 3,4% no volume exportado. Olhando só para o mês de dezembro, o valor exportado foi de US$ 11,7 bilhões, isto é, 12,8% menor do que o registrado no mesmo período de 2023. Ainda, o agronegócio foi responsável por 49% das exportações totais do Brasil ao longo do ano.
Os cinco setores líderes em exportação no último ano foram: “Complexo Soja” com US$ 53,9 bilhões (-19,8% | 32,8% de participação no total exportado). A queda reflete a menor safra e redução nos preços globais da oleaginosa. Em seguida, as “Carnes” totalizaram US$ 26,2 bilhões (+11,4% | 15,9% de participação), com recordes nas exportações de carne bovina, suína e de aves, além de expansão nos mercados asiáticos e norte-americanos. Na sequência, o “Complexo Sucroalcooleiro” alcançou um montante de US$ 19,7 bilhões no ano (+13,3% | 12,0% de participação), impulsionado pela produção recorde de açúcar, que alcançou 45,7 mi de t. O 4º lugar ficou com os “Produtos Florestais” somando US$ 17,3 bilhões (+21,2% | 10,5% de participação), liderado pela celulose, que registrou valores recordes. Por fim, o “Café” embarcou US$ 12,3 bilhões (+52,6% | 7,5% de participação), com preços internacionais em alta e volumes recordes.
Dentre os destinos, o destaque vai para a China, que se mantém na posição de principal compradora de produtos brasileiros, alcançando US$ 49,7 bilhões em compras, seguida pela União Europeia (US$ 23,2 bilhões) e Estados Unidos (US$ 12,1 bilhões). No entanto, outros mercados emergentes como a África (+24,4%) e Oriente Médio (+20,4%) apresentaram crescimentos expressivos, refletindo bons resultados diante das ações de promoção comercial e relações diplomáticas.
Quanto às importações, o setor adquiriu US$ 19,3 bilhões em produtos agropecuários (+16,2%). Insumos como fertilizantes (US$ 13,6 bilhões | -7,2% em valor | +8,2% em volume) e defensivos agrícolas (US$ 5,4 bilhões | -2,2% em valor | +36,8% em volume) tiveram destaque.
No café, o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) informou que os embarques em 2024 totalizaram 50,44 mi de sacas de 60 kg, uma alta de 28,5% quando comparado com 2023. Em termos de receita, o crescimento foi ainda maior, de 55,4%, somando US$ 12,51 bilhões, um dos destaques da balança comercial brasileira. Os principais destinos do estimulante brasileiro foram os Estados Unidos (16%), seguido da Alemanha (15%), Bélgica (9%), Itália (8%), Japão (4%) e Espanha (3%). Do volume total vendido, 73% correspondem a grãos do café arábica, 19% do conilon e 8% do café solúvel.
O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) foi atualizado em R$ 1,272 trilhão para o ano de 2024 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Esse valor é 0,4% maior do que o registrado no ano anterior (R$ 1,267). Para as lavouras, o montante foi de R$ 847 bilhões (-3,2%), enquanto para a pecuária o total foi de R$ 425 bilhões (+8,4%). Os produtos que registraram os maiores aumentos na lavoura foram: cacau (+154%); café (+50% – com destaque para o conilon que valorizou em 74%); batata inglesa (+40%) e uva (+38%). Porém, a soja (R$ 300,87 bilhões | 23,6% de participação no total) e o milho (R$ 125,81 bilhões | 9,9% de participação) continuam liderando o ranking dos principais produtos. Enquanto isso, na pecuária os destaques de crescimento ficam com os suínos (+16,6%); bovinos (+11,1%) e frango (+9,3%). Para o próximo ano, as projeções apontam para um VBP de R$ 1.418,98, configurando um aumento de 11,5%, sendo R$ 941,84 (+11,2%) das lavouras e R$ 477,14 (+12,2%) da pecuária.
Segundo projeções da Céleres, a demanda adicional por milho/sorgo (cereais) para produção de etanol, até 2034, deve ser de 22,1 mi de t; e uma área adicional de 2,6 mi de ha. Os investimentos para processamento dos grãos devem somar R$ 110 bilhões. No biodiesel, a demanda adicional de soja até 2034 deve ser de 24,8 mi de t, sendo necessários 4 mi de ha a mais para o processamento. Ao todo, os investimentos em novas plantas de biodiesel devem somar R$ 126 bilhões na próxima década.
O setor de máquinas agrícolas no Brasil deve obter recuperação em 2025, com projeção de alta de 8% no faturamento (cerca de R$ 60 bilhões) após quedas significativas em 2023 e 2024, que sucederam o recorde de R$ 95 bilhões em 2022. A melhora prevista é reflexo das projeções de uma safra maior de soja e milho, na rentabilidade potencialmente favorável dos produtores e na valorização do dólar. Apesar disso, a escalada dos juros no Brasil e escassez de recursos de programas de financiamento, como Moderfrota e Pronaf, são entraves importantes. Empresas como John Deere e CNH, que enfrentaram retração de demanda, demissões e paralisações temporárias de fábricas, acreditam em um retorno à normalidade em 2025, mas ainda monitoram fatores de risco como o crédito e possíveis alterações na política econômica de países vizinhos, principalmente a Argentina.
A população empregada no agronegócio brasileiro atingiu 28,4 mi de pessoas no 3º trimestre de 2024, um crescimento de 1,9% (cerca de 533 mil pessoas) ante igual período do ano anterior, mantendo a participação do setor em 26% das ocupações do país. O aumento foi impulsionado principalmente pelo setor agroindustrial (+6,7%) e pelos agrosserviços (+6,3%). Segundo pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Esalq/USP) em parceria com a CNA, a maior complexidade operacional de algumas cadeias industriais elevou a demanda por serviços, enquanto o crescimento do contingente de trabalhadores com maior nível educacional e a maior participação feminina reforçaram a alta.
Os estoques de defensivos agrícolas devem retornar à normalidade em 2025, após ciclos de elevada demanda e comprometimento nas entregas por questões de logísticas e altos custos. O relatório da Céleres projeta uma oferta e consumo iguais em 2025, de US$ 16,0 bilhões, o que deve gerar um estoque de US$ 3,8 bilhões, cerca de 24% da relação estoque/consumo. Esse cenário deve trazer impactos positivos para os preços, lembrando da dependência do dólar e os impactos finais em custos.A Céleres também projeta que o mercado de bioinsumos deve alcançar R$ 29 bilhões em 2024/25 no Brasil, crescimento de 6,0% no comparativo com o ciclo passado, bem abaixo da média história de 33,0% ao ano. A tendência é que as empresas busquem maior eficiência por meio do posicionamento de marcas, otimização de vendas e enxugamento de portfólios, além de possíveis movimentos de fusões e aquisições no ramo.
No último dia 13 de janeiro, completaram 20 anos do marco legal do biodiesel no Brasil. A lei estabeleceu uma mistura obrigatória de 5% do biocombustível no óleo diesel comercializado no país, blend que foi evoluindo ao longo dos anos até chegar aos 14% praticados atualmente. Segundo dados do Ministério de Minas e Energia, nestas duas décadas, foram produzidos 77 bilhões de litros de biodiesel no país, o que evitou a emissão de 240 mi de t de gás carbônico, além de evitar gastos em torno de US$ 38 bilhões com importação de diesel. Ainda segundo o ministério, a produção nacional em 2023 somou 7,5 bilhões de litros, crescimento em torno de 20% no comparativo com o ano anterior.
Finalizamos a nossa análise do agronegócio com os preços dos principais produtos do setor quando da conclusão da escrita da coluna. Na soja, considerando a entrega em cooperativa do estado de São Paulo, o preço estava em R$ 130,80/sc (60 kg). Já as negociações futuras, com entrega prevista para mar/2025, eram de R$ 123,30/sc. No milho, a cotação para o mercado físico indicava R$ 73/sc, enquanto o futuro para set/25 na B3 estava em R$ 71,57/sc. O algodão girava em R$ 136,68/@, considerando Base Esalq. Demais produtos acompanhados pelo Cepea: café arábica teve nova alta mensal (+ 2,6%), alcançando R$ 2.286,51/sc; o trigo Paraná foi a R$ 1.407,28/t (+ 1,0%); a laranja para indústria fechou em R$ 88,46/cx (40,8kg) (+ 1,7%); e o boi gordo estava cotado em R$ 325,30/@ (+ 2,5%).
Os cinco fatos do agro para acompanhar em fevereiro são:
- Avanços da colheita de soja/milho 1ª safra no Brasil; e o início e avanços do plantio da nossa 2ª safra, especialmente do milho (~80% está na 2ª safra). Sabendo das limitações que a janela climática traz para produtividade, este será o mês decisivo no quesito de operações de colheita e plantio.
- Acompanhar também a andamento da safra de grãos em outros países do hemisfério Sul, a exemplo da Argentina, onde as preocupações com a falta de chuvas têm levado a redução nas estimativas de produção (a Bolsa de Grãos de Rosário fala em 48 mi de t para o milho e 53 mi de t na soja).
- Avaliar o efeito na posse de Donald Trump no agro; das possíveis barreiras comerciais, taxações e outras medidas anunciadas durante a campanha. Por outro lado, um contato recente com o presidente da China demonstrou possível relações positivas entre os países. Será que teremos alguma mudança ou ajuste com novas negociações?
- Clima e chuvas na cana-de-açúcar, laranja, café avaliando os impactos nas produtividades e oferta de cada um dos segmentos.
- Por fim, seguir acompanhando o câmbio, especialmente sob a ótica da comercialização da produção.