A Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) recebeu na última terça-feira (15) uma delegação do Departamento de Reserva de Grãos e Materiais do município de Xangai (China) com o objetivo de ampliar a compreensão da equipe chinesa sobre assuntos como produção agrícola, em geral, circulação, processamento e qualidade de grãos e mercado consumidor.
O grupo liderado por Shen Hong Ran, diretor do Departamento de Reserva de Grãos e Materiais de Xangai, ressaltou a importância do papel da SNA, enquanto entidade que serve como elo entre produtores agropecuários, empresários e consumidores dentro e fora do Brasil.
Durante a reunião, a delegação questionou quanto aos motivos que fizeram do Brasil o maior produtor de soja do mundo. “Além de investirmos em tecnologias em todo o processo, desde o uso de sementes especiais até a parte de máquinas agrícolas modernas, o Brasil possui uma condição exclusiva no mundo, que é a capacidade de produzir até três safras por ano”, explicou Hélio Sirimarco, vice-presidente da SNA.
A quantidade de área, em território brasileiro, disponível para compra e apropriada para o plantio de soja foi um outro tema bastante especulado pelo grupo de Xangai, que perguntou ainda sobre a legislação que regula a aquisição de terras por estrangeiros no Brasil.
SNASH
O SNASH, hub de startups apoiado pela SNA, também despertou o interesse da delegação chinesa. A equipe pediu informações sobre quem poderia fazer parte do hub, quais tipos de serviços oferecem e como acontece a relação de investimento e retorno, por parte dos contratantes. A pedido dos visitantes, ao final do encontro, Hélio Sirimarco os acompanhou à sede do SNASH, localizada no mesmo prédio da SNA, no centro do Rio de Janeiro.
Por Larissa Machado
larissamachado@sna.agr.br
