Boi: Demanda externa aquecida contribui para o aumento dos preços no Brasil

O tempo seco e a falta de pasto vêm interferindo no ganho de peso dos animais de pasto, que não atingem o peso necessário para o abate – Foto: Canva

Boi

As exportações brasileiras de carne bovina in natura seguem aquecidas, contribuindo para manter o movimento de alta dos preços no mercado interno. De janeiro a setembro, o volume total embarcado pelo Brasil aumentou 30% em relação ao mesmo período de 2023, como mostram os dados da Secex, analisados pelo CEPEA.
No mercado doméstico, a pequena oferta segue impulsionando as cotações tanto em São Paulo quanto nas demais regiões pesquisadas pelo Cepea. O tempo seco e a falta de pasto vêm interferindo no ganho de peso dos animais de pasto, que não atingem o peso necessário para o abate.
Já os bois de cocho que estão começando a sair neste 2º semestre, na maioria dos casos, estão reservados nas escalas de frigoríficos, segundo colaboradores do CEPEA.

Suínos: Exportações reagem em setembro

Após caíram em agosto, as exportações brasileiras de carne suína se recuperaram em setembro. Dados da Secex analisados pelo CEPEA mostram que foram embarcadas 119.000 toneladas da proteína (considerando produtos in natura e industrializados) no último mês, 1,70% a mais que em agosto e 7% acima do volume exportado em setembro/23.
No acumulado de janeiro a setembro, o Brasil exportou 980.200 toneladas de carne suína, aumento de 7,70% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo pesquisadores do CEPEA, esse aumento se deve às maiores compras de países asiáticos, sobretudo das Filipinas e do Japão.
No mercado doméstico, os preços do suíno vivo registraram movimentos distintos dentre as regiões acompanhadas pelo CEPEA neste início de outubro.
Fonte: CEPEA
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp