Boi
As cotações máximas do ano têm se renovado dia a dia tanto para o boi quanto para os animais de reposição e também para a carne no atacado. Levantamento do CEPEA mostra que no acumulado de setembro, o Indicador do boi gordo CEPEA/B3 registrou forte alta de 14,40%, fechando aos R$ 274,35 no dia 30. No comparativo com a média de agosto, a de setembro (R$ 255,45) foi 8,70% maior. No mercado atacadista de carne com osso da Grande São Paulo, a carcaça casada de vaca/novilha subiu 15,20% no balanço do último mês, com o quilo chegando aos R$ 17,73 no dia 30; a carcaça casada de boi subiu 12,20%, para R$ 18,70.
Pesquisadores do CEPEA explicam que em julho e agosto, as cotações pecuárias ensaiaram o início da recuperação das quedas que se sucederam ao longo de todo o 1º semestre. Mas foi em setembro que os reajustes compensaram as perdas do ano. Segundo pesquisadores do CEPEA, a forte estiagem agravada por queimadas reduziu significativamente as ofertas de animais a pasto em setembro, ao mesmo tempo em que a demanda esteve aquecida.
Suínos
O poder de compra de suinocultores paulistas em relação ao milho aumentou pelo oitavo mês seguido, segundo levantamentos do CEPEA. Em relação ao farelo de soja, setembro foi o terceiro mês consecutivo de aumento no poder de compra. Pesquisadores do CEPEA explicam que esse cenário decorreu das altas de preços do suíno vivo superiores às registradas nos principais insumos utilizados na atividade (milho e farelo de soja), comparando-se as médias de agosto e setembro.
Na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo foi negociado a um preço médio de R$ 8,95/kg em setembro, alta de 5,80% em relação ao de agosto. Inclusive, este foi o quinto mês seguido de valorização, segundo levantamento do CEPEA.