Soja: Demanda firme e recuo dos vendedores mantêm preços em alta

Imagem de Julio César García por Pixabay

Soja

Os preços da soja continuam em alta no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do CEPEA, além da maior demanda da China e da valorização externa, parte dos sojicultores domésticos segue resistente em negociar o remanescente da safra 2023/24, voltando as suas atenções ao clima para início do plantio da nova safra.
A umidade está baixa nas principais regiões brasileiras e não há previsão de chuva no curto prazo, cenário que pode retardar o início das atividades envolvendo a safra 2024/25, ainda segundo pesquisadores do CEPEA. Na média de agosto (até o dia 29), por outro lado, a oleaginosa estava na menor cotação desde abril deste ano, em termos reais (os preços foram deflacionados pelo IGP-DI de julho/24).
A média atual do Indicador ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá é de R$ 132,98 a saca de 60 kg, 3,70% abaixo da de julho e 14% abaixo da de agosto/23. O Indicador CEPEA/ESALQ – Paraná registra uma média de R$ 129,00 a saca de 60 kg, quedas de 3,40% no comparativo mensal e de 11,40% no anual.

Milho

Os preços do milho no mercado spot brasileiro seguiram firmes na última semana. Segundo pesquisadores do CEPEA, o suporte veio da retração de parte dos vendedores, que por sua vez, estão atentos às valorizações nos portos e aos possíveis repasses ao mercado interno. Muitos produtores começam a elevar as cotações pedidas em novos negócios, enquanto outros comercializam apenas lotes para exportação.
Do lado da demanda, parte dos consumidores já indica ter dificuldades em novas aquisições. Segundo levantamentos do CEPEA, a expectativa é que os embarques aumentem nas próximas semanas e que a disponibilidade interna diminuía, apesar da menor produção em 2023/24, o excedente interno ainda é considerado elevado.
Fonte: CEPEA
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