Boi: Negócios mantêm ritmo constante; baixa oferta de animais sustenta preços

A baixa disponibilidade de animais tem feito com que frigoríficos ajustem os preços de compra segundo a necessidade de completar uma ou outra escala – Imagem de mdjaff no Freepik

Boi

O ritmo de negócios tanto de boi gordo quanto de carne bovina segue marcado por relativa constância. Segundo pesquisadores do CEPEA, a baixa disponibilidade de animais tem feito com que frigoríficos ajustem os preços de compra segundo a necessidade de completar uma ou outra escala.
Ao mesmo tempo, ainda segundo pesquisadores do CEPEA, os negócios antecipados, em sua maioria travados em preços superiores aos atuais, aliviam a necessidade de aquisição, freando as altas na cotação da arroba negociada no mercado spot. No estado de São Paulo, onde tem sido registrado um aumento significativo dos negócios a termo nos últimos anos, os reflexos dessa estratégia se mostram mais evidentes, pesando para diminuir o diferencial de base, segundo levantamentos do CEPEA.

Suínos

Os preços do suíno vivo e da carne estão em alta em praticamente todas as regiões acompanhadas pelo CEPEA. Em algumas praças, a atual média do vivo é a maior desde fevereiro/21, em termos reais (deflacionado pelo IGP-DI de julho). Segundo pesquisadores do CEPEA, as altas são resultados da oferta reduzida de animais em peso ideal para abate e da forte demanda por novos lotes por parte da indústria, que precisa atender às demandas interna e sobretudo, externa.
No mercado da carne, apesar do alto preço pago pelo vivo, colaboradores do CEPEA relatam que a liquidez das vendas tem sido moderada nos últimos dias. Na parcial de agosto, o preço médio da carcaça especial suína comercializada no atacado da Grande São Paulo está aos R$ 12,08/kg, o maior desde junho/21, em termos reais (neste caso, os preços foram deflacionados pelo IPCA de julho).
Fonte: CEPEA
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