Nós teremos, segundo os números da CONAB cerca de 3.2 milhões de toneladas colhidas este ano. O Rio grande do Sul participou com 2,20% deste total e já estava com a safra praticamente toda colhida quando chegaram as chuvas naquele estado. Há mais de 30 dias os preços vêm cedendo no campo já registrando uma queda de 43% em relação ao ano passado.
Em algum momento os supermercados vão ceder também repassando finalmente as baixas. Assim, muito pelo contrário, nós vamos precisar encontrar maneiras de escoar a safra de feijão-preto. Precisamos exportar os excedentes de produção de feijão no Brasil. Enumeramos como o governo pode ajudar a manter os produtores estimulados a plantarem em 2025. Aqui estão algumas sugestões:
Inclusão em Programas Sociais
O governo pode incluir o feijão-preto em programas sociais como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Isso garantiria que o feijão seja comprado dos produtores e distribuído para escolas, hospitais e outras instituições. Além disso, o PAA pode direcionar parte do excedente para famílias em situação de vulnerabilidade.
Campanhas de Conscientização
Lançar campanhas de marketing para promover o consumo de feijão-preto pelos cidadãos. Receitas saborosas, informações sobre os benefícios nutricionais e dicas culinárias podem estimular a demanda. Essas campanhas podem ser veiculadas em mídias tradicionais, redes sociais e até mesmo em escolas, dentro do programa Prato Brasil do Governo Federal.
Contrato de Opção
Onde o Governo Federal se compromete a adquirir em um momento futuro o feijão que o produtor vier a produzir a um determinado preço. Se os preços estiverem abaixo deste valor o produtor tem a opção de entregar para o Governo.
Exportação
Apoiar setor na busca mercados para exportar parte do excedente de feijão. Isso pode reduzir a oferta no mercado interno gerando receitas para o País.