A produção de biocombustível no Brasil vai aumentar em mais de 200% até 2035. É o que projeta a chefe do departamento de indústria e mercado de petróleo da Agência Internacional de Energia (IEA), Antoine Halff.
A produção, de acordo com o especialista, saltaria de 1,3 milhão para 4,1 milhões de barris – o que transformaria essa alternativa em quantidade comparável ao petróleo. No mesmo período, o uso do etanol no transporte subirá dos atuais 3% para 8%, disse ele no Seminário Internacional de Biocombustíveis, promovido pelo IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis) e WPC (Conselho Mundial de Petróleo).
“O mapa energético no mundo está mudando. Existe uma redistribuição de suprimento e demanda de petróleo e biocombustível e nós vemos o Brasil, hoje, como o pivô dessa transformação”, disse Halff. O vice-presidente do WPC, Joszef Tóth, classificou o País como a “Meca dos biocombustíveis”: “Há muitos lugares no mundo produzindo esse tipo de combustível, mas nenhum em tamanha quantidade e qualidade como Brasil”, destacou.
Fonte: Agrolink