A preferência das sucroenergéticas brasileiras pelo açúcar tem sido clara nas últimas temporadas. O Pecege Consultorias e Projetos, inclusive, aponta que a safra 2023/24 deve ser açucareira do começo ao fim, com uma produção maximizada da commodity. Esse cenário pode ser observado também no volume de adoçante que deixou o país nos primeiros seis meses de 2023.
Conforme dados da agência marítima Williams Brasil, houve um aumento de 7,7% na quantidade de açúcar exportado via porão de navio neste primeiro semestre. No período, foram despachadas 10,05 milhões de toneladas, ante as 9,34 milhões de toneladas vistas entre janeiro e junho de 2022.
Apesar da alta, o volume está 14,2% abaixo das 11,72 milhões de toneladas despachadas no primeiro semestre de 2021, que detém o recorde na série histórica iniciada em 2011.
De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), neste ano, já foram fabricadas 12,13 milhões de toneladas de açúcar. Isso significa que o equivalente a 82,9% deste montante foi exportado.
Os números da agência marítima, entretanto, destoam dos divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). De acordo com a pasta, a exportação do semestre somou 11,25 milhões de toneladas de açúcar, o que representaria um acréscimo de 15,7% em relação ao volume até junho de 2022.
Entretanto, há uma diferença de metodologia. Em seus dados, a Williams considera exportações por porão de navio informadas nos portos.
A partir da base da agência marítima, o NovaCana elencou as cinquenta principais exportadoras de açúcar no primeiro semestre deste ano. No texto completo, exclusivo para assinantes, você confere toda a lista, além de gráficos e análises sobre:
– Histórico das cinco principais exportadoras do semestre
– Volumes exportados no primeiro semestre de 2023
– Principais destinos do açúcar brasileiro
– Principais tradings vendedoras
– Exportação do adoçante por porto