Homenagem ao Dia do Agricultor

Por Equipe SNA

A SNA registra seu reconhecimento pelos homens e mulheres da agricultura brasileira, e se orgulha dessa classe que trabalha arduamente para alimentar milhões de pessoas no Brasil e no mundo, produzindo e exportando produtos que vão muito além dos gêneros alimentícios e integram a matéria prima de itens imprescindíveis como roupas e combustíveis.

A data foi escolhida em 1960 pelo então presidente da república Juscelino Kubitschek, em comemoração ao centenário do Ministério da Agricultura, criado por Dom Pedro II com o nome de Secretaria de Estado dos Negócios da Agricultura. Na época, o agronegócio já era fundamental para o desenvolvimento econômico do Império. O contexto era de mudanças, e a Coroa passava por reformas administrativas para melhorar a gestão pública. Os grandes latifúndios ainda dominavam os meios de produção, com emprego da mão de obra escrava.

Muita coisa mudou nas décadas seguintes, com a decadência de cultivos como cana, tabaco e algodão, e o crescimento do café como protagonista das exportações e símbolo da identidade nacional. Gradualmente, foi necessário reformular a questão fundiária, modernizar a produção agrícola e substituir a mão de obra. Vieram a Lei Áurea e a Proclamação da República.

O século XX viu o grande salto do País como potência agrícola mundial, através da expansão para o interior, trabalho de pesquisa e fomento, com a Embrapa assumindo papel de destaque na vanguarda do desenvolvimento técnico e científico que impulsionaram a produção de novas culturas, enquanto outras reconquistaram seu antigo prestígio.

O século XXI testemunhou a liderança pátria no competitivo mercado agropecuário internacional, sendo um setor decisivo na geração de empregos, balança comercial e representação política. Mas tudo começa com os esforços e sacrifícios do agricultor que, diariamente, enfrenta novos e velhos desafios para constituir o núcleo duro desse sucesso.

Mais do que o resultado econômico, esse numeroso contingente contribui para o fortalecimento de comunidades inteiras, mantendo os laços sociais e o orgulho de várias regiões que alavancam sua identidade e cultura pelo suor de quem planta, cuida e colhe.

A eles, a merecida homenagem e agradecimento em mais um 28 de julho.

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