De 3 a 17 de setembro, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e o Grupo Pão de Açúcar (GPA) estão promovendo a 2ª Semana Nacional da Carne Suína, com o objetivo de valorizar e incentivar ainda mais o consumo da carne suína no mercado interno, qualificar a cadeia produtiva e a eliminar os preconceitos sobre o produto.
O evento de abertura da programação, realizado no dia 3, em São Paulo, reuniu os presidentes da ABCS, Marcelo Lopes, o presidente da Acrismat, Raulino Teixeira, o vice-presidente do GPA, Peter Estermann, o gerente de agronegócio do Sebrae Nacional, Enio Queijada, o oncologista Drauzio Varella, entre outras lideranças.
“A Semana Nacional da Carne Suína conquistou respeito de todo o setor. Agora, vamos trabalhar para aumentar ainda mais o consumo de carne suína”, disse Lopes. Para atingir essa meta, a coordenadora do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS), Lívia Machado, afirma que, além de intensa campanha na mídia e nos pontos de venda, até o final do ano, a estratégia de marketing tem como foco a saudabilidade da carne suína.
Segundo Mariângela Ikeda, diretora comercial do GPS, a primeira edição da Semana Nacional da Carne Suína registrou crescimento de 77% na comercialização do produto e a expectativa, para este ano, é aumentar 30% em mais de 500 lojas do Grupo Pão de Açúcar e Extra que participam da iniciativa, em 16 Estados.
A iniciativa faz parte do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS), da ABCS, criado em 2009 e que, desde 2010, realizou mais de 1.090 em 15 Estados e capacitou mais de 46 mil profissionais. Desde março deste ano, os cursos de cortes “A carne suína é 10!”, as oficinas gastronômicas e as palestras de saudabilidade, realizados em parceria entre a ACBS, o GPA e o Sebrae Nacional, capacitaram milhares de pessoas em várias cidades brasileiras.
Um dos objetivos do PNDS é aumentar o consumo per capita anual de carne suína. “De 2010 para 2013, o consumo anual de carne suína evoluiu de 13 kg para 15,4 kg e a meta, para 2015, é chegar a 18 kg habitante/ano”, lembrou Queijada, do Sebrae, que destacou a contribuição do trabalho de marketing sensorial para a conquista do consumidor interno.
O cenário externo também é positivo para a suinocultura, segundo Rui Eduardo Saldanha Vargas, vice-presidente de suínos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “A fase é favorável para o setor, em termos de custos menores com alimentação, e também porque a oferta mundial de carne suína caiu e existe uma boa perspectiva de exportação, com abertura dos mercados da Rússia e China, e boa demanda para a carne brasileira, mas mantemos previsão de 40 mil toneladas mensais”, pondera Vargas. “Temos demanda e oferta e ajustadas, sendo 80% a 85% para consumo interno e o restante para exportação”, acrescenta.
Por equipe SNA/SP
