Conselho do Agro apoia aprovação do Renovabio

Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix Carvalho Bezerra; João Martins, presidente da CNA, e Antonio Alvarenga, presidente da SNA. Foto: Wenderson Araujo.

 

Em reunião realizada na quinta-feira (7/12) em Brasília, na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Conselho do Agro debateu questões relacionadas ao Renovabio. Criado pelo governo federal, o programa tem por objetivo estimular a produção de biocombustíveis a partir de fontes de energia limpas e renováveis.

As entidades que integram o Conselho, entre elas a Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), apoiaram a aprovação do Renovabio com o propósito de incentivar o uso de cana-de-açúcar e de outros produtos agrícolas para a produção de biocombustíveis. Além disso, o programa deverá amenizar os efeitos das mudanças climáticas com a diminuição dos Gases de Efeito Estufa (GEE) e do uso de combustíveis fósseis.

Lançado há um ano, o Renovabio permaneceu em consulta pública no início de 2017 e o governo encaminhou projeto de lei sobre o tema ao Congresso Nacional. A matéria foi aprovada pela Câmara e pelo Senado, e segue agora para a sanção presidencial.

Convidados pelo Conselho, o secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix Carvalho Bezerra, e o diretor de Biocombustíveis do órgão, Miguel Lacerda, fizeram uma exposição sobre o tema e destacaram a importância do setor agropecuário para a produção de energia ambientalmente sustentável.

O coordenador da reunião, o presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), Alexandre Andrade, afirmou que, com o Renovabio, “o país dará, mais uma vez, exemplo de sustentabilidade ambiental e os investimentos em biocombustíveis vão gerar mais empregos e renda”.

Durante o encontro, o presidente da CNA, João Martins, falou sobre a importância do fortalecimento da imagem do agronegócio brasileiro e do estreitamento da relação entre produtores, indústrias e consumidores, a partir do engajamento de todos os setores do agro.

 

Equipe SNA/Rio com informações da CNA

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