A safra norte-americana de milho de 2017/18 deverá ser 7,15% menor do que a de 2016/17 e foi estimada em 357.27 milhões de toneladas. A queda é resultado de uma produtividade 2,23% menor, de 180,67 sacas por hectare, e de uma redução de mais de 4% nas áreas plantada e colhida, estimadas em 36.42 e 33.35 milhões de hectares, respectivamente.
Há ainda uma grande queda de mais de 15% na estimativa das exportações de milho dos EUA, que deverão ser de 47.63 milhões de toneladas na safra nova.
O USDA estima ainda que a produção global de milho será 2,95% menor do que a anterior, de 1.033.66 bilhão de toneladas e uma queda de 12,79% nos estoques finais globais, para 195.27 milhões de toneladas.
Para o Brasil, o USDA estima a colheita 2017/18 em 95 milhões de toneladas e as exportações em 34 milhões de toneladas. Para a Argentina, estima uma safra de 40 milhões e exportações de 28.5 milhões de toneladas.
Safra 2016/17
No caso do milho, poucas mudanças foram observadas para a safra 2016/17. Os estoques finais americanos foram estimados em 58.3 milhões de toneladas, contra 58.93 milhões de toneladas do boletim de abril e abaixo da expectativa média do mercado de 59.11 milhões de toneladas. As exportações dos EUA foram mantidas em 56.52 milhões de toneladas e o uso do cereal para a produção do etanol em 138.44 milhões de toneladas.
A estimativa da produção mundial subiu de 1.053.24 bilhão de toneladas para 1.065,11 bilhão de toneladas, e os estoques finais de 222.98 milhões para 223.9 milhões de toneladas.
A estimativa da safra brasileira também aumentou para 96 milhões de toneladas e a da Argentina para 40 milhões de toneladas. No boletim de abril, os números eram de 93.5 milhões e 38.5 milhões de toneladas, respectivamente.
Fonte: Notícias Agrícolas