
Soja
Com o foco voltado para as atividades de campo envolvendo a safra 2025/26, parte dos sojicultores brasileiros está afastada das negociações de lotes para entrega no mercado spot, indica levantamento do CEPEA. Segundo o CEPEA, esse comportamento elevou os preços domésticos da oleaginosa e sustentou os prêmios de exportação no Brasil.
Vendedores nacionais têm expectativas de que a demanda da China por commodities brasileiras aumente no último trimestre deste ano, fundamentados nas incertezas na relação comercial entre Estados Unidos e o país asiático, segundo explicam pesquisadores. Do lado da demanda, esmagadoras do País estão bastante ativas nas compras de soja, mas muitas já indicam ter dificuldades na aquisição de novos lotes no mercado spot, ainda segundo o CEPEA.
Milho
Os preços do milho seguiram em alta na última semana, com o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) voltando a operar na casa dos R$ 65,00 a saca de 60 quilos. Segundo pesquisadores do CEPEA, a alta decorre da retração de vendedores e do aquecimento pontual da demanda.
Vendedores estão atentos ao clima para o plantio da safra verão. O retorno das chuvas nas regiões do Sul e sobretudo do Centro-Oeste traz um alívio, mas também impede que as atividades de campo sejam realizadas com mais intensidade. Além disso, as exportações brasileiras em setembro registraram um bom ritmo, dando suporte aos preços nos portos e no interior do País.
Do lado comprador, parte dos agentes volta a atuar no mercado spot, no intuito de recompor os estoques, mas muitos ainda indicam possuir volumes para o curto prazo, o que de certa forma, limita maiores altas.






