Reunião organiza Conferência Internacional de Arroz Orgânico

O Brasil, mais precisamente o Rio Grande do Sul, sediará no próximo ano a III Conferência Internacional de Sistemas de Produção Orgânica de Arroz (ORP 3 Brasil 2018). O grupo organizador, composto pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Embrapa, Ministério da Agricultura (CPOrg-RS) e outras entidades, esteve reunido na sede administrativa do Irga, que confirmou seu apoio ao evento. A conferência será realizada de 13 a 16 de março na região metropolitana de Porto Alegre, em local a ser definido. As edições anteriores aconteceram na Itália, em 2015, e na França, em 2012.

A próxima reunião do grupo organizador está marcada para 2 de outubro, com o objetivo de fortalecer a ampliação da base institucional com outros parceiros, como as secretarias estaduais da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi), Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) e do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema), além de Emater, Federarroz, Farsul, entre outras entidades. Neste próximo encontro também está programada uma vídeo-conferência com Stefano Bocchi, pesquisador da Universidade de Milão e coordenador da última conferência (ORP 2).

Segundo os organizadores, a ORP 3 pretende “fortalecer as cadeias de abastecimento do arroz orgânico nas distintas fases, compreendendo os processos locais, desde a produção, industrialização, distribuição e o consumo, por meio do intercâmbio cultural e científico das vivências e experiências do mundo do arroz entre os atores envolvidos, mercados e a sociedade em geral em ambiente amplo e multicultural”. A conferência prevê sessões científicas nas áreas de produção agrícola, mercado, saúde e meio ambiente. A estimativa é que mais de 500 pessoas acompanhem os debates no local do evento, além das que poderão ter acesso às palestras via transmissão online.

O engenheiro agrônomo André Oliveira, do Irga, destaca a importância do evento para o Brasil. “Pela primeira vez a conferência vai ocorrer no Hemisfério Sul, valorizando em grande monta o prestígio e o respeito da qualidade de vida e da qualidade da nossa produção. Por isso é fundamental a participação do poder público, dos produtores e da organização da sociedade civil”, disse.

O pastor Sílvio Schneider, da Igreja de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), acredita ser importante que a população saiba o que está comendo. “Temos de produzir comida boa e saudável, e o intercâmbio de práticas em nível internacional, como prevê a conferência, é fundamental para fortalecer a processo produtivo. A população também tem de ter acesso a essa comida saudável. Nesse sentido, a IECLB, que comemora 500 anos da Reforma Luterana neste ano, está comprometida com o desenvolvimento sustentável”, afirmou Schneider.

 

Fonte: Planeta Arroz

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