A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) aprovou o aumento de limite por CPF para o crédito para investimento em armazenagem por meio do Financiamento para Garantia de Preço ao Produtor (FGPP), derivado do antigo Empréstimo do Governo Federal (EGF).
Antes, o limite era de R$ 4,8 milhões e agora passa a ser de R$ 32.5 milhões, com juros de 6% ao ano, segundo a Abrapa. A partir de agora, esse limite também será igual para CNPJ ou CPF, atendendo a um pleito da associação.
Em nota, a entidade indica que a notícia é “extremamente positiva” para os cotonicultores, mas depende ainda da regulamentação e da forma como os bancos vão estabelecer o acesso ao crédito.
“Este incremento no volume do crédito chega em excelente hora, pois o consumo de algodão será menor, no mundo e no Brasil, em função da pandemia”, disse o presidente da Abrapa, Milton Garbugio.
“Uma situação assim, coincidindo com preços em baixa e uma grande safra que estamos começando a colher agora no Centro-Oeste, indica que teremos mais estoques de passagem e precisamos armazenar, até para vender melhor o nosso produto.”
Garbugio teme, entretanto, que, na prática, o produtor não consiga acessar plenamente os recursos disponíveis. “Tudo vai depender do entendimento dos bancos quanto à análise de endividamento do produtor, de acordo com o que será normatizado. O ideal é que o produto seja a própria garantia do crédito”, afirmou o presidente da Abrapa.
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