Oito milhões de hectares de pastagens com baixas produtividades serão reformadas, em MT

A atual gestão do governo do Estado de Mato Grosso tem como objetivo ampliar a produção de carne com qualidade, por meio da Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF), transformando 8 milhões de hectares de baixa produtividade em áreas de agricultura ou reformando a pastagem para adquirir maior eficiência na pecuária, com previsão de início do projeto a partir da safra 2016/17. Segundo o governo, a estratégia ampliará a qualidade e a produção, diminuindo riscos e a ociosidade de algumas plantas frigoríficas.

O plano de fomento do Estado consiste em treinamento de gestão ao pecuarista, busca de linhas de crédito, ampliação da produção de novilho precoce, para abate com 18 meses, aumentando consequentemente a utilização de rações à base de soja e milho, produzidos em grande escala na região. Além de expandir, segundo o vice-governador de Mato Grosso, Carlos Fávaro, a finalidade do projeto é manter o status sanitário e valorizar a proteína.

“Nessa gestão o governo trabalha em conjunto com a iniciativa privada para que, até o fim do mandato, o Estado obtenha o reconhecimento de zona livre sem vacinação, para que assim, possa alcançar mercados com maior valor agregado para a carne”, destaca.

Mato Grosso se mantém como o maior produtor de gado do País, com rebanho de 28.47 milhões de cabeças e está há 19 anos livre de Febre Aftosa com vacinação.

“Para agregar valor, aumentar a produção de qualidade em busca de maior reconhecimento nos próximos quatro anos, por meio do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT), vamos melhorar a estrutura nas barreiras sanitárias para ampliar a fiscalização de fronteira”, enfatiza Fávaro.

O diretor de geral da Fazenda Ressaca, Ilson Corrêa, compartilha da proposta do Governo de MT e acredita que não basta ampliar, mas incentivar.

“É preciso buscar incentivos para os pecuaristas da região e tornar o Estado uma referência não só em volume, mas qualidade e rentabilidade. Dessa forma daremos dimensão para o nosso status de modelo internacional de produção de carne”, pontua.

Para Corrêa, o aumento no volume de carne produzida em MT está atrelado aos incentivos e à valorização da proteína.

“A proposta de aumentar a produção é fundamental para que consigamos atender as demandas internas e externas do País e só atingiremos as metas se cuidarmos da produção da porteira para dentro, mas para isso temos de contar com ações efetivas do governo federal e estadual, como o monitoramento sanitário e linhas de créditos menos burocráticas”, ressalta, ao sinalizar que o rebanho de MT já cresce potencialmente ano a ano, chegando a atingir 28.47 milhões de cabeças em 2014 contra 28.41 milhões de cabeças em 2013.

Fonte: Indea-MT

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