Em seu recém-lançado estudo “Projeções do Agronegócio, Brasil 2021/22 a 2031/32”, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) projeta que, dentro de dez anos, o País pode estar produzindo perto de 35 milhões de toneladas das carnes bovina, suína e de frango, 23% a mais que o estimado para o corrente exercício.
Porém, se as condições de produção permitirem e o mercado demandar, o volume produzido pode ultrapassar os 40 milhões de toneladas, aumentando mais de 40% em relação a 2022.
Em um ou outro caso, 53%/54% do total produzido estarão representados pela carne de frango. A carne bovina responderá por 28%/29%. E os restantes 17%/18% ficarão com a carne suína.
É uma participação não muito diferente da observada neste ano, quando a carne de frango deve responder por 53,37% da produção total prevista, a bovina por 29,62% e a suína por 17,02%.
Pelas projeções do Mapa, o menor índice de expansão (sem considerar a possibilidade de chegar-se ao limite superior) tende a recair sobre a carne bovina. O previsto é chegar a 2032 com um volume 15% maior que o de 2022, índice que corresponde a uma evolução média de cerca de 1,4% ao ano.
Carne suína e carne de frango deverão apresentar índices de evolução muito similares, algo próximo de 2,5% ao ano. Com isso, em 2032 o volume de carne suína será quase 30% maior e o de carne de frango apresentará aumento superior a 25%.