O governo do Canadá enviou um manifesto para ser lido durante a reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC), dando suporte para o uso das técnicas de edição genética na indústria de alimentos. O governo acredita que “o cultivo de grãos geneticamente modificados pode ajudar os agricultores a produzir alimentos, fibras e energia seguros e acessíveis no século 21”.
“A inovação agrícola tem desempenhado um papel essencial no aumento da produtividade em apoio a civilizações prósperas e em crescimento. Inovações em biotecnologia de precisão, como edição de genes, trouxeram a promessa de grandes melhorias em termos da facilidade e precisão de introduzir características desejáveis em organismos agrícolas, em comparação com outros métodos de reprodução”, informou o documento do governo canadense.
Além disso, o Brasil e outras doze nações, Estados Unidos, Argentina, Austrália, Canadá, Colômbia, República Dominicana, Guatemala, Honduras, Jordânia, Paraguai, Uruguai e Vietnã também emitiram uma declaração conjunta sobre aplicações agrícolas de biotecnologia de precisão. No comunicado, os países ressaltam a importância da biotecnologia agrícola para a segurança alimentar.
Nesse cenário, os 13 países pediram para outras nações adotarem regras consistentes e confiáveis para as culturas geneticamente modificadas. “A devida consideração deve ser exercida pelos governos para evitar distinções arbitrárias e injustificáveis entre produtos finais (características das colheitas) derivados da biotecnologia de precisão e produtos finais similares, obtidos por meio de outros métodos de produção”, indicou o comunicado.
Fonte: Agrolink