Os valores do frango vivo subiram até 15% nas regiões acompanhadas pelo CEPEA que ainda têm mercado independente – apesar de ser pouco representativo na avicultura nacional, o spot ainda funciona como um termômetro da oferta de animais para abate. Dados do setor indicam que a demanda interna e externa pela carne de ave estão aquecida, porém, a produção vem sendo desestimulada pelos altos preços dos insumos.
De acordo com dados da APINCO (Associação Brasileira dos Produtores de Pinto de Corte) e da SECEX, a disponibilidade interna de carne de frango recuou nos últimos meses de 2015. De outubro para novembro, houve queda de 9,3%, passando de 864.700 toneladas para 784.500 toneladas; no mês seguinte, o recuo foi de mais 7%, para 729.900 toneladas.
Em janeiro de 2016, ainda sem dados precisos de produção, estima-se que o volume disponível no mercado doméstico ainda esteja relativamente ajustado à demanda. O alojamento de pintos de corte, segundo a APINCO, reduziu fortemente em novembro, assim como ocorrido no mesmo período de 2014 – como a demanda interna e também exportação costumava diminuir em começo de ano, o segmento produtivo procurava ajustar o alojamento cerca de dois meses antes.
Fonte: CEPEA