Nem todos os produtores consultados pelos compradores estavam dispostos a vender ontem. Houve boa possibilidade de maior demanda, desde que os produtores aceitassem as ofertas que estavam abaixo do considerado razoável neste momento.
Dessa forma, poucos negócios foram fechados – desde R$ 110,00 no Mato Grosso e R$ 125,00 em Goiás até R$ 130,00 em Minas Gerais.
O raciocínio de boa parte dos produtores é de que não faz sentido colocar o feijão no armazém para vender já na primeira queda de preço. Podem estar certos. Com menor volume de feijão nota 9 ou melhor, bastará aos empacotadores voltarem às compras e novamente poderão acontecer reajustes.
O histórico mostra que é mais consistente haver correções de preço de R$ 5,00/R$ 10,00 de cada vez. O varejo aguarda o salário ser pago aos consumidores, que somente então voltarão às compras.
Fonte: Ibrafe