Vai ficando bastante claro que o produtor de feijão não pode ser encarado como simplesmente um tomador de preço. Há momentos em que ele determina o ritmo do mercado, quando há menor volume de oferta do que de consumo, como neste ano. Sabendo disso, o produtor deve administrar e “dançar conforme a música”.
Tivemos, durante a semana, uma boa valorização que vários produtores aproveitaram. E fizeram bem, pois neste momento a “onda” passou. Havia compradores e os preços em muitas circunstâncias deram margem acima do custo.
O que fazer agora? Esperar, evitar ler informações que são escritas com o intuito de provocar instabilidade e, com isso, preparar o terreno para que, assim que os atravessadores vendam o feijão deles e realizem alguma margem do que compraram, voltem às compras.
Na verdade, nesta semana o varejo teve pequeno volume de reposição, o que é normal nesta época. Mas não é hora de correr atrás. Negócios foram realizados ontem em menor volume. Em Goiás, mais de 70% da safra já foi negociada e em Minas Gerais, as negociações correspondem a 55%/60% da safra.
Fonte: Ibrafe
