As exportações de carne de frango devem encerrar o ano de 2020 com aumento de até 0,05%, fechando entre 4.2 milhões e 4.23 milhões de toneladas. Para 2021, a estimativa é de crescimento entre 0,50% a 3,60%, totalizando de 4.25 milhões a 4.25 milhões de toneladas. Os dados foram divulgados durante entrevista coletiva da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Apesar do volume semelhante ao das exportações de 2019, a receita obtida com os embarques, no período de janeiro a novembro deste ano, foram 12,80% inferiores aos do mesmo período do ano passado.
A China foi destino de 17% da proteína embarcada nos primeiros onze meses deste ano, aumentando em 20% as compras no período.
Parceiros comerciais tradicionais do Brasil em matéria de compras de carne de frango tiveram recuo, como os Emirados Árabes, que retraíram em 14% as aquisições, ficando com 11% das exportações brasileiras, e a Arábia Saudita, com queda de 2% e 7% da “fatia” dos embarques de carne de frango.
A produção da proteína avícola tem expectativa de alta entre 3,80% a 4,20% em 2020, alcançando volumes de 13.75 milhões a 13.8 milhões de toneladas. Para o ano que vem, a Associação estima um aumento de 3,30% a 5,50%, totalizando de 14.25 milhões a 14.5 milhões de toneladas.
No final das contas, a carne de frango disponível no mercado interno brasileiro deve encerrar o ano com alta de 5,80% a 6,30%, e com volumes oscilando entre 9.52 milhões e 9.6 milhões de toneladas. Apesar do aumento da quantidade do produto em solo brasileiro, a ABPA estima um crescimento no consumo per capita em 5%.
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