A relação comercial entre Brasil e Itália chegou a € 7.5 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Econômico italiano de 2017. O Brasil representa o principal mercado de exportações italianas na América Latina, com US$ 3.96 bilhões. Já os brasileiros venderam US$ 3.56 bilhões em mercadorias para a nação europeia.
Nessas transações estão muitos produtos oriundos do agronegócio como café, vinho, peles, pastas de madeira ou de outras matérias fibrosas celulósicas. O setor da agricultura gerou € 36 milhões de euros, afirma a Apex-Brasil.
São 1.6 milhões as empresas agrícolas existentes na Itália, com uma área cultivada de 12.9 milhões de hectares. A mão de obra ativa no setor agrícola italiano é de mais de 3.870 milhões de pessoas, o que representa 64 em cada 1000 residentes no país. É mais intensiva nas regiões localizadas no sul, com particular destaque para a Basilicata.
Pensando nessas relações, o governo italiano, por meio de órgãos como a Federação Italiana de Fabricantes de Máquinas para a Agricultura (FederUnacoma), que integra o Ministério Italiano do Desenvolvimento Econômico, busca incentivar as empresas, especialmente as pequenas e médias, para que se desenvolvam nos mercados mundiais levando a marca Made in Italy.
Um amplo setor de mecânica, máquinas agrícolas operatrizes, máquinas automotoras, tratores, componentes para máquinas agrícolas, movimento terra e jardinagem e máquinas para jardinagem recebem assistência para aprimoramento da atividade empresarial e desenvolvimento de negócios, com eventos e exposições internacionais dedicadas a isso.
Entre esses eventos está a EIMA (International Agricultural and Gardening Machinery Exhibition). A feira é bianual e propicia a um grupo de empresários qualificação e experiência por meio de contatos com negócios e outros empresários. A próxima edição acontece em 2020, em Bologna, na Itália.
Acesse aqui uma entrevista com Antônio Monge, analista comercial da Itália.
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