Mas a grande maioria das lavouras brasileiras ainda precisa de chuva para o seu desenvolvimento
“Uma condição tipicamente de verão, com sol, temperaturas elevadas e chuvas apenas na forma de pancadas. Isso poderá levar a uma redução mais drástica dos níveis de umidade do solo e consequentemente poderá resultar em mais perdas nos índices de produtividade”, disse o serviço meteorológico em relatório.
O tempo seco favorece a entrada das colheitadeiras em áreas com soja pronta para ser colhida. Mas a grande maioria das lavouras brasileiras ainda precisa de chuva para o seu desenvolvimento.
A colheita de soja da safra 2013/14 está na fase inicial no Brasil, com o Mato Grosso –maior produtor da oleaginosa no País– tendo colhido cerca de 7% da semeada. O Estado tradicionalmente lidera os trabalhos de colheita.
Estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) do início do mês aponta uma safra recorde de 90.3 milhões de toneladas.
Segundo a Somar, nesta semana há previsão de chuvas mais generalizadas apenas no Rio Grande do Sul, devido à passagem de uma frente fria pelo Estado, permitindo a manutenção da umidade do solo e consequentemente condições favoráveis ao desenvolvimento das lavouras.
Nas regiões produtoras do Centro-oeste, do Sudeste e do Nordeste, o tempo mais seco recente, com chuvas irregulares e as altas temperaturas, têm levado algumas lavouras a entrarem em estresse hídrico, segundo o boletim.
“Com isso, vem ocorrendo reduções nos potenciais produtivos dessas lavouras, uma vez que a grande maioria das lavouras já se encontra em fase de florescimento e enchimento dos grãos”, disse a Somar.
O serviço de meteorologia explicou que estas são fases muito suscetíveis ao estresse hídrico e térmico.
Fonte: Reuters