Nos últimos anos, a produção mundial de cacau vem se estabilizando em torno de 4 milhões de toneladas por ano, chegando a 4.3 milhões batidos duas vezes na última década. Atualmente o Brasil é o 6º produtor de cacau, e durante muitas décadas se manteve como um dos três maiores do mundo. Neste ano a safra deve chegar a 200.000 toneladas, em comparação a ultima, considera-se uma melhora, que atingiu 150.000 toneladas. O que promete um reaquecimento no mercado para a indústria do chocolate é o principal feriado para este setor: a páscoa.
Segundo Eduardo Brito Bastos, Diretor Executivo da Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC) há um plano robusto de crescimento, para voltar ser o 3º maior produtor mundial, com aproximadamente 400.000 toneladas de amêndoas por ano, mais que o dobro da produção média dos últimos anos.
Entre os brasileiros, 63% possuem o hábito de presentear com chocolates nesta data. Os dados fazem parte de recente pesquisa do Ibope encomendada pela Abicab – Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados.
Com base nesse comportamento do consumidor nacional é que as indústrias de chocolate a cada ano desenvolvem produtos inovadores. “Para a edição deste ano, serão cerca de 120 lançamentos e a certeza de que o consumidor também encontrará os ovos das marcas favoritas. Com isso, a lembrança de bons momentos e alegria na tradicional troca de presentes está garantida”, disse Afonso Champi, vice-presidente de chocolate da Abicab.
Para a Páscoa deste ano, no período de outubro de 2016 a março de 2017, a Abicab estima que as indústrias e lojas especializadas deve gerar cerca 25.000 empregos temporários em todo Brasil. “Os números confirmam o compromisso das indústrias de chocolate em gerar emprego e investimento, contribuindo para o reaquecimento da economia do País”, disse Ubiracy Fonseca, presidente da Associação.
Com um consumo per capita de 2,5 kg/ano, o Brasil é o 5º maior consumidor de chocolate do mundo, gerando, em 2015, um faturamento de R$ 12.4 bilhões. “Cremos que 2017 será um ano bem melhor do que 2016 para o nosso setor e portanto, em âmbito de recuperação, esperamos voltar a crescer”, disse Ubiracy Fonseca.
Fonte: Agrolink