Diferente do esperado, a demanda por carne bovina não se aqueceu com o recebimento dos salários e as vendas no atacado não decolaram. Com isso, segundo pesquisadores do Cepea, frigorífico têm tentado pagar cada vez menos pelos animais abatidos, reduzindo as compras e pressionando as cotações da arroba. Parte dos pecuaristas, no entanto, resistiu à pressão, saindo do mercado diante das ofertas de preços menores.
Com isso, frigoríficos que precisaram realizar compras tiveram que se dispor a pagar preços mais altos, resultando em limitação das baixas ou mesmo em aumento das médias em alguns dias. O Indicador Esalq/BM&FBovespa do boi gordo (estado de São Paulo, à vista) fechou a R$ 145,09 nessa quarta-feira, 15, ligeira alta de 0,1% em sete dias, mas queda de 0,5% no mês. No atacado da carne com osso da Grande São Paulo (à vista, CDI), o valor da carcaça casada do boi recuou 1,1% na semana e 1,5% no mês, a R$ 9,94/kg na quarta-feira.
Fonte: Cepea