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Os preços dos animais para abate seguem firmes em todas as regiões acompanhadas pelo CEPEA, com as escalas um pouco mais curtas que na semana passada. Frigoríficos aumentam os preços quando precisam intensificar as compras e tendem a manter a mesma cotação nos dias seguintes, administrando novas altas segundo as suas necessidades de escala.
No Estado de São Paulo, levantamentos do CEPEA mostram que os negócios têm ocorrido principalmente entre R$ 310,00 e R$ 315,00, mas pecuaristas insistem em preços acima de R$ 320,00. No atacado da Grande São Paulo, ainda segundo o CEPEA, os preços da carne vêm registrando reajustes positivos ao longo do mês, mesmo neste período em que as vendas no varejo costumam diminuir. Como a oferta dos frigoríficos aos atacadistas é baixa, as cotações seguem em patamares firmes.
Suínos
O poder de compra do suinocultor paulista em relação ao milho e ao farelo de soja vem se enfraquecendo em outubro, no comparativo com o mês anterior, indica levantamento do CEPEA. Segundo o CEPEA, enquanto o suíno vivo tem se desvalorizado, refletindo a demanda desaquecida, o preço do milho registra leve alta.
Para o derivado da soja, o movimento também é de baixa, mas menos intensa que a registrada para o animal. Pesquisadores ressaltam que, apesar da queda no poder de compra em relação ao milho em outubro, o desempenho segue acima da média, considerando a série histórica do CEPEA, iniciada em janeiro de 2004.
