Boi: Maior interesse comprador e oferta mais restrita estabilizam preços

As escalas de abate encurtaram para cerca de uma semana; algumas compras no início desta semana previam o embarque em um ou dois dias – Foto: Canva

Boi

A sequência de quedas dos preços em boa parte de maio vem dando espaço para estabilidade no mercado pecuário e, desde meados da semana passada, começam a ser frequentes os negócios com reajustes para cima, indicam levantamentos do CEPEA. Segundo o CEPEA, tem aumentado o interesse de compradores por animais no mercado spot e, ao mesmo tempo, a oferta está mais restrita devido à resistência dos pecuaristas que pedem preços maiores.
Ainda segundo acompanhamento do CEPEA, as escalas de abate encurtaram para cerca de uma semana; algumas compras no início desta semana previam o embarque em um ou dois dias. No atacado da Grande SP, o CEPEA indica que as cotações médias da carne seguem estáveis, havendo melhora no ritmo de vendas.

Suínos

Os preços médios do suíno vivo em maio superaram os do mês anterior, indicam levantamentos do CEPEA. Segundo o CEPEA, as cotações do animal estiveram firmes nas três primeiras semanas de maio na maior parte das regiões acompanhadas, sustentadas pelo tradicional aquecimento na demanda no período (em maio, reforçado pelo Dia das Mães).
No final do mês, porém, a procura menor e o cenário especulativo em razão da gripe aviária pressionaram os preços, segundo explicam pesquisadores do CEPEA. Na Região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o vivo foi negociado à uma média de R$ 8,55 o quilo em maio, alta de 1,50% em relação à de abril.
Em Arapoti (PR), a alta foi de 2,90%, para R$ 8,44 o quilo. No atacado da Grande São Paulo, a carcaça especial suína registrou uma alta de 2,40% de abril para maio, sendo comercializada à uma média de R$ 12,74 o quilo no último mês.
Fonte: CEPEA
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