Com o aumento gradativo do preço dos grãos, o bolso dos produtores de carne de aves e de suínos sofreu novo revés neste início de 2016, devido a uma alta no preço do milho, que já acumula nos últimos doze meses aumento de 60% no mercado doméstico. No último dia 21 de janeiro, a saca de milho passou de R$ 33,82 (preço em Dezembro) para R$43,46 de acordo com o Indicador ESALQ/BMF&BOVESPA.
Segundo cálculos da Agroconsult, em janeiro, os custos de produção de suínos e frango foram, respectivamente, 27% e 41% superiores aos registrados em janeiro de 2015. A queda de margens é evidente. Nesse caso, resta ao produtor a alternativa de maximizar o desempenho da nutrição. Se há espaço para aumentar o pacote tecnológico, o produtor será hábil em reduzir o impacto deste aumento nos custos e melhorar suas condições diante dos demais.
“A alta nos custos dos ingredientes da alimentação certamente impactará nas margens dos produtores, reduzindo-as. Esse comportamento faz parte dos sistemas de produção. Há anos de margens melhores e anos de margens piores. Nos anos mais apertados, a alternativa para o produtor é melhorar ao máximo a eficiência da nutrição. Ou seja, quanto melhor o desempenho animal, maiores as chances de reduzir o impacto do aumento nos custos de produção”, de acordo com Mauricio Graziani, diretor da Phibro Saúde Animal.
Para Maurício Nogueira, diretor da Agroconsult é um momento complicado para a economia brasileira. “Analisando a velocidade de resposta na produção de frango, principalmente, é bem provável que ocorra uma redução no alijamento provocando já uma redução na oferta nas próximas semanas. Esse comportamento irá pressionar alta nos preços do frango, carregando essa alta toda para o consumidor. Em outras palavras, o consumidor deve receber mais aumentos nos preços das carnes”, avalia.
Inúmeras são as alternativas estratégicas para se driblar o cenário da alta do preço dos grãos e o momento econômico desfavorável, entre as alternativas o aporte nos pacotes tecnológicos de produção, se utilizado com exatidão e regularidade comprovadamente promovem importante incremento produtivo.
Mauricio Graziani destaca o uso da virginiamicina como importante aliado na eficiência produtiva. “Trata-se de uma molécula que melhora a condição do trato digestivo aumentando a absorção de nutrientes e elevando a produtividade animal, foi inclusive reconhecida recentemente pela União Europeia quanto à sua segurança. Com isso, os produtores de frango de todo o mundo, inclusive do Brasil, que utilizam virginiamicina para a manutenção da saúde, para o bem-estar e para a melhora de desempenho das aves de corte, passaram a ter maior confiabilidade em suas exportações de carne de frango para o continente europeu”, analisa.
No Brasil, a Virginiamicina é comercializada para aves e suínos sob a marca Stafac® que é uma opção para que, sem perda de desempenho, seja possível diminuir os níveis do componente mais caro de uma formulação: a energia. Um dos principais benefícios é o chamado efeito economizador de nutrientes, permitindo uma certa diminuição dos nutrientes da ração, e consequente diminuição de custos, sem perda de desempenho.
Fonte: Texto Comunicação