Açúcar: Preços reagem no final de outubro

Usinas seguiram firmes nas posições de venda, apoiadas na restrição de oferta – Foto: Canva

Açúcar

Os preços médios do açúcar cristal branco negociado no mercado spot do estado de São Paulo reagiram no final da última semana de outubro, indica levantamento do CEPEA. Segundo o CEPEA, o Indicador CEPEA/ESALQ (cor Icumsa de 130 a 180) chegou a operar na casa dos R$ 111,00 a saca de 50 quilo na segunda-feira, 27, a menor cotação nominal desde abril de 2021, mas, na sexta-feira 31, subiu para R$ 113,65 a saca.
Pesquisadores explicam que a recuperação foi impulsionada pela maior concentração das negociações envolvendo o açúcar cristal de melhor qualidade, o Icumsa 150. Usinas seguiram firmes nas posições de venda, apoiadas na restrição de oferta, já que boa parte dessa qualidade tem sido direcionada para o mercado externo ao longo desta safra (2025/26).
Já para o tipo cristal Icumsa 180, algumas usinas adotaram uma postura mais flexível, buscando escoar estoques e garantir vendas nos preços vigentes. De um modo geral, houve pressão de compradores por preços mais baixos, o que reduziu a liquidez, segundo levantamento do CEPEA.

Etanol

Levantamentos do CEPEA mostram que os preços dos etanóis se sustentaram ao longo de outubro no mercado spot do estado de São Paulo, com os do hidratado operando na casa dos R$ 2,70 o litro e os do anidro aos R$ 3,10 o litro. Segundo o CEPEA, o suporte dos preços veio da postura firme de vendedores nas negociações, sobretudo diante do encerramento da moagem da safra 2025/26 em algumas poucas unidades do estado de SP.
Já quando comparadas as médias de setembro e outubro, dados do CEPEA indicam queda, devido ao maior volume de etanol comercializado no último mês, que resultou em negócios pontuais a cotações menores. Em outubro/25, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado registrou uma média de R$ 2,7371 o litro, queda de 0,77% em relação à de setembro/25. No caso do anidro (modalidade spot e contratos), a queda foi de 1,02%, aos R$ 3,0683 o litro. Em relação às médias de um ano atrás, porém, se registra uma alta real de 7% (deflacionado pelo IGP-M de outubro).
Fonte: CEPEA
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