Os produtores de café afetados pelas geadas nas principais regiões produtoras de Minas Gerais, São Paulo e Paraná poderão contar com um fundo de reserva R$ 1.319 bilhão para cobrir os prejuízos causados pela ação do clima.
O auxílio foi aprovado nesta terça-feira, em reunião extraordinária, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), mediante recomendação do Ministério da Agricultura.
O CMN explicou, em nota, que havia aprovado a distribuição de recursos para o ano agrícola de 2021/2022, das linhas de financiamento do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), mas foi surpreendido em julho pelas geadas que atingiram as regiões produtoras.
Diante disso, informou o Conselho, foram reservados “20% do valor das linhas de Custeio, Comercialização, Capital de Giro e Financiamento para a Aquisição de Café (FAC) e 100% do valor da linha de Recuperação de Cafezais Danificados (totalizando R$ 1.319 bilhão)”, como medida de apoio aos produtores, que poderá ser adotada após a avaliação dos efeitos econômicos decorrentes do evento climático.
Reconhecimento
“Com a resolução do CMN, registro meu voto de reconhecimento ao trabalho que a ministra Tereza Cristina desempenhou para a aprovação desses recursos”, destacou Silas Brasileiro, presidente do Conselho Nacional do Café (CNC). “A partir de agora, queremos deixar nossas lideranças, cooperativas e produtores tranquilos com relação a esse auxílio”.
Transparência
Silas disse ainda que a Fundação Pró-Café está fazendo um levantamento do número total de áreas atingidas pelas geadas. “Trabalhamos de maneira técnica e transparente para atender nossos produtores nesse momento de dificuldade, e com responsabilidade para a utilização dos recursos reservados do Funcafé.”
Acesse aqui a Resolução CMN nº 4.938. O Conselho é formado por integrantes do Ministério da Economia e do Banco Central.
Fontes: Conselho Nacional do Café/Broadcast Agro
Equipe SNA