Alta em Chicago não estimula preços da soja

A alta de 0,87% do dólar, somada à alta de 0,65% nas cotações da soja no mercado futuro de Chicago não foram suficientes para estimular os preços da soja no Brasil nesta quarta-feira (31/10). Segundo Luiz Fernando Pacheco, analista da T&F Consultoria Agroeconômica, os agricultores continuaram focados no plantio e deixaram a comercialização de lado.

“Por isso, a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) registrou queda de 0,63% nos preços de exportação, para R$ 85,74/saca sobre rodas, elevando a queda mensal de outubro para 10,33%. No interior, a queda foi maior, de 1,50%, para R$ 79,19, aumentando a perda de outubro para 11,01%, também segundo o Cepea”.

Nesse cenário, o plantio da oleaginosa já começou no Rio Grande do Sul, mas teve de ser interrompido devido às fortes chuvas que incidiram sobre o estado esta semana. No Paraná a área plantada já ultrapassou os 12% até o último domingo (28/10).

Segundo informações da Granos Corretora, no Mato Grosso do Sul a soja já está 80% semeada, e no Mato Grosso, maior produtor do país, já ultrapassou os 90%, de acordo com o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea). No Matopiba as chuvas recentes permitiram aos agricultores retomar o plantio.

“O plantio da soja é a grande motivação do agricultor brasileiro e ele se concentra nela. Não havia vendedores nos mercados em todos os estados consultados nesta quarta-feira e nem compradores. Os corretores estão procurando os compradores para apresentar aos vendedores para ver se provocam alguma venda, mas dizem que está difícil fazer algum negócio”, disse Pacheco.

 

Fonte: Agrolink

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