Milho mantém ritmo lento em meio à crise política

O mercado brasileiro de milho operou nesta semana em grande lentidão em meio à intensa crise política que afeta o país. As cotações se mantiveram fracas ao longo da semana na maior parte das regiões de comercialização.

Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a volatilidade cambial é a grande marca desse período turbulento no mercado financeiro. Com tamanha instabilidade, é natural que tanto consumidores quanto produtores busquem se resguardar, atuando de maneira discreta.

Na quinta-feira (25), nos portos de Santos e Paranaguá, a saca para entrega na safrinha ficou entre R$ 30,00/30,50. No Paraná, a cotação ficou a R$ 24,50/25,50 em Cascavel. Em São Paulo, o preço esteve em R$ 25,50/26,50 na Mogiana. Em Campinas CIF, o preço foi de R$ 28,00/29,00.

No Rio Grande do Sul, a cotação ficou em R$ 26,50 em Erechim; em Minas Gerais, R$ 26,50 em Uberlândia; em Goiás, R$ 22,50 em Rio Verde, e em Mato Grosso, o preço ficou em R$ 14,50/17,50 a saca.

Leilões

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) negociou 100% dos 7.400 contratos de opção de venda de milho colocados em leilão realizado na quinta-feira. O prêmio da operação foi de R$ 41,55 por contrato. Cada contrato tem 27 toneladas.

Também na quinta, a Conab negociou 27,4% das 500 mil toneladas de milho colocadas à disposição em leilão de Pep. O volume negociado foi de 137.000 toneladas. A Conab negociou ainda na quinta-feira 73,69% das 500 mil toneladas de milho colocadas em leilão de Pepro. O volume foi de 368.444 toneladas.

 

Fonte: Agência Safras

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