O presidente da Sociedade Nacional de Agricultura, Antonio Alvarenga, e a coordenadora do Centro de Inteligência em Orgânicos da SNA, Sylvia Wachsner, receberam amigos e parceiros no Green Rio, evento de sustentabilidade que aconteceu nos dias 8 e 9 de maio, no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. Reginaldo Morikawa, diretor-executivo da Korin Agropecuária, Ludovico Wellmann da Riva, Analista da Unidade de Agronegócios do Sebrae Nacional, Christino Áureo, secretário de Agricultura do Rio de Janeiro, Bernardo Ariston, superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e a deputada Aspásia Camargo foram alguns dos visitantes do estande que a instituição preparou para esta edição.
Este ano, a Sociedade Nacional de Agricultura expôs novidades exclusivas de empresas da rede OrganicsNet/SNA, como os produtos à base de soja orgânica da Ecobras, artigos de limpeza certificados pelo IBD, cosméticos à base de aloe vera orgânica/biodinâmica da empresa paulista Cassiopeia e produtos à base de Noni e Neem (plantas da Índia), fabricados pela Preserva Mundi (Pará) – uma alternativa natural aos defensivos químicos agrícolas e repelentes para plantas e animais.
A loja virtual de produtos orgânicos e certificados Amora Verde, integrante da rede OrganicsNet/SNA, também mostrou novos produtos, como o Miolo Real (palmito de palmeira real), polpas e molhos de tomate italiano da Terre di Sangiorgio, doces de leite Do Pé ao Pote, de Minas Gerais, e ainda alimentos exclusivos da gaúcha Coopernatural, com sua linha de doces, geleias, sucos integrais, vinhos, entre outros.
Redes sociais e orgânicos
No segundo dia do evento, Sylvia Wachsner apresentou a palestra “Twittando sobre o mercado de orgânicos”, na qual chamou a atenção para a necessidade de maior engajamento do consumidor de orgânicos para garantir a ampliação da oferta de produtos. Segundo a coordenadora do CI Orgânicos, as redes sociais têm fundamental importância neste processo. “As redes sociais, sobretudo o Twitter, possibilitam um discurso rápido e direto, e ultrapassam barreiras. São a melhor arma do consumidor na hora de reivindicar um produto mais saudável e com preço mais acessível. Vamos derrubar esse tabu de que orgânico é produto de rico, porque não é. É um direito que tem que ser garantido a todos, o consumidor deve fiscalizar esse direito. E nas redes toda reivindicação tem eco”, argumenta.
Wachsner ainda defendeu a urgência da construção de uma agricultura de orgânicos forte para que, a exemplo do que acontece a outros setores da economia, os produtos brasileiros não sejam engolidos pelos que vêm de fora. “Seria vergonhoso para o Brasil, um dos maiores produtores mundiais de alimento, se encontrar na situação de importador de orgânicos por falta de incentivo e investimento. Mais do que isso, significaria perder um filão de exportar alimentos com maior valor agregado, o que daria significativa vantagem ao país no mercado internacional.”
Durante a palestra, a coordenadora do CI Orgânicos cobrou do governo federal maior transparência na fiscalização do setor, que carece de dados oficiais atualizados, salienta ela. Outro questionamento da palestrante foi relacionado ao tempo que os insumos orgânicos levam para ser certificados, segundo ela muito longo quando comparado ao da produção que leva agrotóxicos.
Sobre o evento
A segunda edição do Green Rio, organizado pelo Planeta Orgânico com o patrocínio do Sebrae e de outros parceiros, reúne, em um mesmo espaço, especialistas e profissionais das áreas de orgânicos e de produção e consumo sustentável, que participarão de palestras, debates, exposições e rodadas de negócios. O evento conta ainda com um espaço diferenciado para a realização do Rio Orgânico, que funciona como uma vitrine da atual produção orgânica do estado.
Clique aqui e veja mais sobre o Green Rio no site da OrganicsNet.
Quem esteve por lá
