Entre as carnes acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) – suína, bovina e de frango -, a suína é a única que tem apresentado preços firmes no correr de julho. O bom desempenho das exportações tem contribuído para enxugar os estoques relativamente altos do produto.
Segundo dados do Cepea, no balanço da parcial do mês, o valor da carcaça comum suína registra estabilidade, enquanto a carcaça casada bovina se desvalorizou quase 3% e o frango inteiro resfriado, 0,6% – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.
De acordo com a Secex, a média diária de carne suína in natura exportada na parcial de julho (até a terceira semana do mês), de 2.400 toneladas, supera em expressivos 60% à de julho do ano passado, de 1.500 toneladas embarcadas diariamente. Em relação a junho/15, quando a média diária exportada foi de 1.900 toneladas, o aumento é de 26,3%.
Boi/CEPEA: Baixa oferta dificulta preenchimento de escala de abate
O ritmo de negócios segue bastante fraco em julho no mercado pecuário. Segundo pesquisadores do Cepea, a oferta de animais continua limitada, dificultando o preenchimento das escalas de abate. Com isso, a maior parte dos negócios relatados corresponde a lotes menores, que geralmente envolvem os preços mínimos dos intervalos vigentes.
Entre 15 e 22 de julho, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo teve ligeira alta de 0,81%, fechando a R$ 142,01 nessa quarta-feira, 22.
Fonte: Cepea