Suíno mantém movimento de alta, mesmo com demanda mais lenta

O mercado brasileiro de milho voltou a registrar valorização nos preços ao longo da semana no atacado, ainda que o ritmo de negócios tenha mostrado maior lentidão, destaca o analista de Safras & Mercado, Allan Maia.

O levantamento de Safras & Mercado indicou que a média de preços pagos pelo suíno vivo na região Centro-Sul seguiu em R$ 3,62, apesar de algumas variações registradas nos estados. A média de preços pagos pelos cortes de pernil ficou em R$ 7,34, ante os R$ 7,29 praticados na semana passada – um aumento de 0,78%. A carcaça teve um preço médio de R$ 6,37, com incremento de 0,10% frente aos R$ 6,36 praticados na semana passada.

O indicativo é de um menor espaço para reajustes nos próximos dias, pelo fato dos consumidores seguirem descapitalizados, o que deve deixar os frigoríficos relutantes na formação de grandes estoques de carne suína. “A queda nos preços da carne bovina também tende a acirrar a concorrência em relação às demais proteínas de origem animal”, destaca.

A forte desvalorização do real frente ao dólar, na quinta-feira (18), por conta das denúncias de corrupção contra o presidente Michel Temer, podem ser favoráveis ao setor exportador em termos de competitividade, que está em busca de uma recuperação frente ao resultado ruim de abril.

As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 58.2 milhões em maio (nove dias úteis), com média diária de US$ 6.5 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 21.200 toneladas, com média diária de 2.400 toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 2.743,60.

Em relação a abril, ocorreu uma retração de 3,7% na receita média diária, com perda de 4,7% no volume diário e elevação de 1,1% no preço. Na comparação com maio de 2016, houve alta de 19,7% no valor médio diário exportado, com retração de 10,4% na quantidade média diária e valorização de 33,6% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviço se foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

A análise de preços de Safras & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo seguiu em R$ 76,00. Na integração do Rio Grande do Sul, o quilo vivo caiu de R$ 3,28 para R$ 3,26. No interior a cotação se manteve em R$ 3,60. Em Santa Catarina o preço do quilo na integração continuou em R$3,40. No interior catarinense, a cotação passou de R$ 3,57 para R$ 3,59. No Paraná o quilo vivo teve avanço de R$ 3,68 para R$ 3,70 no mercado livre, enquanto na integração o quilo vivo passou de R$ 3,41 para R$ 3,42.

No Mato Grosso do Sul, a cotação na integração continuou a R$3,20, enquanto em Campo Grande o preço permaneceu a R$ 3,50. Em Goiânia, o preço se manteve em R$ 3,90. No interior de Minas Gerais o quilo seguiu em R$ 3,70 e, no mercado independente mineiro, avançou de R$ 3,95 para R$ 4,00. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis avançou de R$ 3,55 para R$ 3,60. Já na integração do estado a cotação passou de R$ 3,28 para R$ 3,30.

 

Fonte: Agência Safras

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