Soja deverá ter preços melhores com clima nos EUA

Devido aos distúrbios no câmbio na semana passada, causados pelo cenário político no Brasil, estima-se que 5 milhões de toneladas de soja e milho foram comercializadas no País.

Segundo André Pessoa, da Agroconsult, a mudança no patamar de câmbio permitiu a retomada da comercialização, tendo em vista que algumas regiões, como Rio Grande do Sul, Paraná e Matopiba, que estavam atrasadas, conseguiram dar andamento às suas vendas.

A comercialização, assim, tomou um ritmo um pouco mais acelerado, já que, em reais, os preços maiores permitiram aos produtores a volta às vendas.

Pessoa disse que para os produtores, pensando na competitividade da soja e do milho, os patamares  anteriores de câmbio eram preocupantes, deixando as margens apertadas, dificilmente oferecendo rentabilidade ao produtor mesmo com uma produção elevada. Um dólar a partir de R$ 3,40, portanto, é um cenário bastante favorável para os produtores.

Neste ano, houve safra recorde em todos os estados, com exceção dos estados do Nordeste, com produtividade alta, disse Pessoa.

Depois de definida a safra americana, a produtividade deve ser um pouco mais baixa do que no ano passado, como indica a Agroconsult. Com isso, os preços na Bolsa de Chicago ainda podem subir em relação aos níveis atuais, tendo em vista que a demanda se mantém aquecida.

Ele lembra que o retardamento na aprovação das reformas é prejudicial, mas que este calendário, até então, está comprometido, até que se haja uma definição quanto à situação do Governo Temer. Para Pessoa, essas reformas são fundamentais para um ambiente mais competitivo.

 

Fonte: Notícias Agrícolas

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